O sueco Felix Rosenqvist foi o melhor na qualificação para a segunda corrida de Montreal, a última prova da Formula E nesta temporada. O piloto da Mahindra bateu o Virgin de Sam Bird e o Techeetah de Jean-Eric Vergne, enquanto que Lucas di Grassi foi quinto classificado e Sebastien Buemi apenas 14º, na frente dos Andrertti de António Félix da Costa e Robin Frijns.
Mas ainda antes disto, mais algumas angustias na garagem da e.dams, quando se soube que Nicolas Prost iria sofrer uma penalização de vinte lugares devido a mudanças na bateria do seu carro. Mesmo que fizesse um bom tempo, o último lugar iria ser mesmo para ele.
Em mais um dia de sol na cidade canadiana, a qualificação começou com o Grupo 1, onde cabiam José Maria Lopez, Loic Duval, Sebastien Buemi, Adam Carrol e Maro Engel. Lopez foi o melhor, e onde Buemi acabou apenas a fazer o terceiro melhor tempo, tendo à sua frente Duval. Era provável que, com três grupos a faltar sair para a pista, que as suas chances de SuperPole tinham ficado para trás. Mas mesmo que os milagres acontecessem, parecia que o fim de semana do piloto suíço ia de pesadelo em pesadelo.
E claro, isso confirmou-se no grupo seguinte. Felix Rosenqvist fez um tempo melhor do que Buemi, cerca de um segundo e meio melhor, acompanhado por Jean-Eric Vergne, e ambos ficaram com os dois melhores lugares na qualificação. Tom Dillmann e Jerome D'Ambrosio acompanharam-os, e basicamente não deram qualquer chance aos pilotos do Grupo 1.
No terceiro grupo, com Nelson Piquet Jr, António Félix da Costa, Robin Frijns e Oliver Turvey, entre outros, o piloto brasileiro da NextEV conseguiu ser o melhor e intrometer-se na luta pela SuperPole, mas conseguindo o quarto tempo na geral.
No grupo final, com Lucas de Grassi, Sam Bird, Daniel Abt, Nico Prost e Nick Heidfeld - e já sabendo que Prost iria ser pesadamente penalizado - Bird conseguiu marcar o melhor tempo, seguido do alemão da Mahindra e o brasileiro da Abt, que sabia que bastaria estar na frente de Buemi para ter tudo controlado.
E foi assim: com os quatro grupos a terem a sua chance, Bird, Rosenqvist, Di Grassi, Vergne e Heidfeld iam tentar a sua sorte na SuperPole. O piloto brasileiro não teve uma grande volta, ficando logo com o potencial pior tempo, de 1.23,557, prontamente batido por Nick Heidfeld. Vergne melhorou para 1.22,769 e ficou com o melhor tempo provisório, mas foi Rosenqvist que fez ainda melhor, tirando quatro décimos de segundo ao seu melhor tempo, com 1.22,344. Bird não fez mais do que 1.22,559 e ficou ao lado de Rosenqvist na primeira fila de grelha.
A corrida acontecerá pelas nove da noite, hora de Lisboa.
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