Lucas di Grassi venceu a primeira corrida nas ruas de Montreal, no Canadá. O piloto brasileiro da Audi-Abt levou a melhor sobre os Techeetah guiados por Jean-Eric Vergne e Stephane Sarrazin, enquanto que Sebastien Buemi foi o quarto classificado. Já António Félix da Costa teve mais uma corrida difícil, despistou-se devido a um toque com Nelson Piquet Jr, e terminou na 14ª posição da geral.
A corrida estava pendente de saber se a E.dams iria conseguir reparar o carro de Sebastian Buemi depois do seu acidente nos treinos livres. Foi "in extremis", mas o carro estava pronto na hora em que a corrida iria começar nas ruas da cidade canadiana, com Di Grassi, o seu maior rival, na pole-position.
Quando as luzes se apagaram, Di Grassi manteve-se na liderança, aguentando as pressões de Sarrazin e Rosenqvist, enquanto que Buemi perdeu posições na grelha, caindo muito no pelotão. No final da primeira volta, era 16º. Somente na terceira volta é que começou a passar pilotos, começando por Maro Engel.
Na quinta volta, Di Grassi abriu segundos, enquanto que Sarrazin aguentava as pressões de Rosenqvist. Ao mesmo tempo, Buemi passava os carros da Andretti, primeiro Frijns, depois Felix da Costa. Mas a partir dali, o suíço teve dificuldades em apanhar o Tom Dillmann, piloto da Venturi. Somente na décima volta é que o passou, e três voltas depois, conseguiu passar Nick Heidfeld para na volta seguinte, passou Duval e entrou nos pontos.
Quase a seguir, Loic Duval e Nick Heidfeld tiveram uma colisão e acabou com a corrida de ambos. Era a volta 15, e a organização decidiu colocar a pista em full course yellow, com safety car virtual. E foi a melhor altura para que os pilotos decidiram trocar de carros. As coisas até foram normais até que Sebastien Buemi fez um "brake test" sobre Daniel Abt, como "vingança" pelo alegado bloqueio do piloto alemão nas boxes. No regresso à pista, Buemi estava na oitava posição, enquanto que Vergne era segundo, mas distante de Di Grassi.
A partir desta altura, o francês estava a recuperar segundos sobre o líder, numa altura em que Buemi tentava passar mais posições para se aproximar da liderança. Era sétimo, depois de passar Oliver Turvey, enquanto que Prost era quinto, depois de passar Mitch Evans, da Jaguar.
As coisas até estavam calmas até à volta 35, quando José Maria Lopez perdeu o controlo do seu carro, batendo no muro. A má posição do carro do piloto argentino fez entrar o Safety Car, e o pelotão juntou-se, com Di Grassi a ter agora Vergne na sua traseira, perigando a sua liderança.
A corrida recomeçou na volta 28 com Di Grassi a manter a liderança, com Buemi a passar Prost para ser quinto. Só que a seguir, o Daniel Abt passa o francês e ataca o suíço, mas só a ameaçar e não a passar. Na volta 31, Rosenqvist tocou na parede a Buemi aproveitou para subir para o quarto posto ao mesmo tempo em que atrás, Nelson Piqwuet tocou em Félix da Costa, fazendo despistar o piloto português.
Na frente, Di Grassi era pressionado por Vergne, com Buemi a pressionar Sarrazin pelo terceiro posto. O suíço tentou passar para o terceiro posto, numa tentativa de ultrapassagem a fazer lembrar Arnoux vs Villeneuve, mas o frances da Techeetah resistiu.
Na geral, Di Grassi lidera com seis pontos de vantagem sobre Buemi (175 contra 169), deixando tudo em aberto para a corrida final, amanhã.
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