Esta imagem simboliza aquilo que aconteceu há 45 anos e que ficou para a história como uma das corridas mais confusas da história do automobilismo. E como tiveram de esperar até ao pôr do sol para se descobrir quem tinha vencido. É que se chegou a comemorar uma vitória... que não era deles.
O GP do Canadá de 1973 era a penúltima prova do campeonato, e eles já tinham o seu campeão, Jackie Stewart. Todos andavam descontraídos, e a maior preocupação nesse dia foi a chuva, que fez atrasar a partida em uma hora. E até a meio, tudo esteve calmo... até que o McLaren de Jody Scheckter bater no Tyrrell de Francois Cevért. Era a volta 32 de 80, numa altura em que a pista secava e os pilotos iriam trocar para pneus secos.
A organização decidiu meter um Pace Car para controlar a corrida, e o seu piloto, Eppie Witzes, procurava por Jackie Stewart. Mas o escocês foi para as boxes precisamente nessa volta, e procupavam por saber quem estaria a liderar. A resposta surpreendeu-os: era o Iso-Marlboro de Hownden Ganley. A Iso-Marlboro era a encarnação anterior da equipa de Frank Williams, e não costumavam andar nos lugares da frente, e o Porsche ficou na frente dele. Mas a organização tinha cometido em erro: Ganley não liderava, era quarto. Tinham deixado passar o McLaren de Peter Revson, o BRM de Jean-Pierre Beltoise e o Shadow de Jackie Oliver. E eles tinham uma volta de avanço, e estavam no fundo da grelha.
A confusão estava instalada. Emerson Fittipaldi, que estava atrás de Ganley, acelerou, tentando recuperar o tempo perdido e tentando apanhar os carros que estavam à frente. Acelerou tanto que todos pensavam que ele tinha ganho, quando mostraram-lhe a bandeira de xadrez. Colin Chapman chegou a comemorar, mas na realidade... muitos pensavam que tinham ganho. Ganley pensava que era o vencedor, e a namorada dele, que estava a fazer os registos dos tempos por volta, contestou a situação.
No final, demorou cerca de quatro horas para chegar à conclusão de que Peter Revson tinha sido o vencedor. Tornou-se na segunda - e última vitória - para o americano, pois dali a seis meses, a 29 de março de 1974, ele iria morrer num acidente em Kyalami. Quando a Ganley, seria sexto, conseguindo o seu último ponto na sua carreira. Mas até hoje, ele desconfia que foi o vencedor da prova.
Quanto ao Pace Car, a Formula 1 só voltou a fazer isso quase vinte anos depois, no GP do Brasil de 1993.
O GP do Canadá de 1973 era a penúltima prova do campeonato, e eles já tinham o seu campeão, Jackie Stewart. Todos andavam descontraídos, e a maior preocupação nesse dia foi a chuva, que fez atrasar a partida em uma hora. E até a meio, tudo esteve calmo... até que o McLaren de Jody Scheckter bater no Tyrrell de Francois Cevért. Era a volta 32 de 80, numa altura em que a pista secava e os pilotos iriam trocar para pneus secos.
A organização decidiu meter um Pace Car para controlar a corrida, e o seu piloto, Eppie Witzes, procurava por Jackie Stewart. Mas o escocês foi para as boxes precisamente nessa volta, e procupavam por saber quem estaria a liderar. A resposta surpreendeu-os: era o Iso-Marlboro de Hownden Ganley. A Iso-Marlboro era a encarnação anterior da equipa de Frank Williams, e não costumavam andar nos lugares da frente, e o Porsche ficou na frente dele. Mas a organização tinha cometido em erro: Ganley não liderava, era quarto. Tinham deixado passar o McLaren de Peter Revson, o BRM de Jean-Pierre Beltoise e o Shadow de Jackie Oliver. E eles tinham uma volta de avanço, e estavam no fundo da grelha.
A confusão estava instalada. Emerson Fittipaldi, que estava atrás de Ganley, acelerou, tentando recuperar o tempo perdido e tentando apanhar os carros que estavam à frente. Acelerou tanto que todos pensavam que ele tinha ganho, quando mostraram-lhe a bandeira de xadrez. Colin Chapman chegou a comemorar, mas na realidade... muitos pensavam que tinham ganho. Ganley pensava que era o vencedor, e a namorada dele, que estava a fazer os registos dos tempos por volta, contestou a situação.
No final, demorou cerca de quatro horas para chegar à conclusão de que Peter Revson tinha sido o vencedor. Tornou-se na segunda - e última vitória - para o americano, pois dali a seis meses, a 29 de março de 1974, ele iria morrer num acidente em Kyalami. Quando a Ganley, seria sexto, conseguindo o seu último ponto na sua carreira. Mas até hoje, ele desconfia que foi o vencedor da prova.
Quanto ao Pace Car, a Formula 1 só voltou a fazer isso quase vinte anos depois, no GP do Brasil de 1993.
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