Quando a Formula 1 chega à Alemanha para... o GP do Luxemburgo, Michael Schumacher e Mika Hakkinen estão empatados na classificação geral, com 80 pontos cada um. Logo, esta era uma corrida decisiva e cada um dos pilotos sabia que se nesta corrida, um estivesse na frente do outro, teria vantagem no inicio da última corrida do ano, no Japão. E Schumacher parecia ter tudo a favor: estava em sua casa e tinha ganho na corrida anterior, em Monza, ao contrário de Hakkinen, que não ganhava desde o GP da Alemanha e precisava de algo que o fizesse superar o piloto da Ferrari.
E parecia que no final da qualificação, os Ferrari tinham levado a melhor sobre os seus rivais, com Michael Schumacher a ser o poleman, tendo a seu lado Eddie Irvine. Mika Hakkinen era o terceiro, com Giancarlo Fisichella a seu lado, no Benetton-Playlife. David Coulthard era o quinto, seguido pelo Jordan de Ralf Schumacher. Heinz-Herald Frentzen era o sétimo, no seu Williams, seguido por Alexander Wurz, no segundo Benetton. A fechar o "top ten" estavam Jacques Villeneuve, no segundo Williams, e Damon Hill, no segundo Jordan.
Na largada, Irvine surpreendeu Schumacher e ficou com o primeiro lugar, até que o alemão passou o seu companheiro de equipa e tentou aguentar Hakkinen atrás dele, enquanto Schumacher tentava escapar do seu rival. Isso funcionou assim até à volta 14, quando o finlandês passou-o e ficou com o segundo lugar.
Schumacher manteve-se na frente até à volta 24, altura em que foi reabastecer. Hakkinen fez a mesma coisa quatro voltas depois... e compensou, pois ficou na frente do alemão por menos de um segundo. O alemão assediou-o, mas o finlandês aguentou os seus ataques até à segunda ronda de reabastecimentos, onde conseguiu ser ainda melhor que o alemão, ficando cinco segundos à frente dele, embora essa diferença se reduziu a pouco mais de dois segundos. Entretanto, mais atrás, a última ronda de reabastecimentos foi melhor para Coulthard, que passou Irvine e ficou com o lugar mais baixo do pódio.
E foi assim: com o final da corrida, a McLaren batia a Ferrari em toda a linha. Hakkinen cruzava a meta como vencedor, com Schumacher logo atrás, Coulthard foi o terceiro, também conseguindo bater Eddie Irvine, e nos restantes lugares pontuáveis estavam o Williams de Frentzen e o Benetton de Fisichella.
Agora, os dois pilotos tinham quatro pontos de diferença. A Hakkinen, bastava um segundo posto para ser campeão do mundo, mas o ideal seria ficar na frente do alemão da Ferrari e conseguir o primeiro campeonato de pilotos desde 1991.
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