Foi duro, mas no final, José Pedro Fontes foi o vencedor do Rali Amarante Baião e conseguiu bater João Barros num duelo a dois. O líder do campeonato, Armindo Araújo, ficou com o lugar mais baixo do pódio e deu um avanço de 23,2 segundos sobre Ricardo Teodósio e vai para o Algarve mais descansado em relação à luta pelo título nacional.
"Foi muito bom, depois de tudo o que passamos. Há um ano, estava de muletas e de colete. Queria dedicar esta vitória à Inês [Inês Ponte, sua navegadora em 2017] e a toda a equipa, a toda a gente que nos tem ajudado a ultrapassar a fase mais difícil que tive. E dar os parabéns ao João [Barros] e ao António [Costa, seu navegador], que fizeram um rali fantástico e qualquer um dos dois era um justo vencedor", disse Fontes, no final da prova.
Do lado dos derrotados, João Barros afirmou que sonhou com a vitória: "No rali não [alcancei] as minhas expectativas. Este fim de semana ganhei o direito de sonhar em ganhar o rali, andei a liderar até quase ao final, e o Zé Pedro conseguiu mostrar-se mais forte nestes últimos troços, eu penso que ele encaixou melhor estes troços que eu e nada tinha a fazer. O carro estava muito bom e mostrei que tinha andamento, só que o Zé Pedro nestes últimos dois troços mostrou que tinha uma palavra a dizer e conseguiu surpreender no final. Dou os parabéns pela vitória e pela excelente recuperação", disse.
Prova de estreia no campeonato nacional, o Rali Amarante Baião tornou-se num dos decisivos para o campeonato por causa dos pilotos que lutavam pelo título. Armindo Araújo e Ricardo Teodósio eram os dois primeiros à entrada desta prova, mas José Pedro Fontes, depois da vitória na Madeira, tinha uma palavra a dizer, enquanto Miguel Barbosa e Pedro Meireles queriam baralhar as contas e João Barros estreava a sua nova montada, um Skoda Fabia R5, trocando o Ford Fiesta R5 que já tinha há quatro anos e já acusava a falta de competição.
E Barros mostrou que queria vencer. Logo na especial de abertura, na sexta-feira, ele foi o mais veloz na primeira passagem pelo troço do Marão, batendo Ricardo Teodósio por 4,8 segundos, e Armindo Araújo a 5,8. José Pedro Fontes era quarto na especial, a 6,2, na frente de Miguel Barbosa, quinto, a 11,6.
Barros venceu de novo na segunda especial, a segunda passagem por Marão, desta vez com um avanço de 1,1 segundos sobre Fontes e dois sobre Teodósio. Armindo Araújo era quarto, a 3,4.
O final do dia de sexta-feira acabava com a super-especial no centro de Amarante, onde Fontes conseguiu ser melhor que Miguel Barbosa, por 0,7 segundos, comn António Dias a ser terceiro, a 1,9 segundos. Teodósio foi quarto, na frente de Armindo e João Barros, sexto a 5,6 segundos do vencedor.
No final do primeiro dia, João Barros tinha um avanço de 5,2 segundos sobre José Pedro Fontes e 6,7 sobre Ricardo Teodósio. Armindo Araújo era quarto, a 9,1, na frente de Miguel Barbosa, a 17,2, e de Pedro Meireles, a 36,9. Diogo Gago, convidado a andar no Hyundai de Carlos Vieira, era sétimo, a 40 segundos.
O dia de sábado começava com a quarta especial, a primeira passagem por Baião, onde Barros foi melhor que fontes pela margem mínima, deixando Armindo a 4,1 segundos, mas o piloto de Santo Tirso estava satisfeito, pois o seu rival, Ricardo Teodósio, estava 0,8 segundos atrás de si.
Na quinta especial, Fontes atacou e venceu, e também pela margem mínima, com Armindo a ser terceiro, perdendo cinco segundos para os primeiros. E a luta continuou na sexta especial, com Barros a ganhar, com um segundo de vantagem sobre Fontes, enquanto Teodósio era terceiro, a 1,7 segundos, a Armindo o quarto, a 4,8.
A meio do rali, existiam dois duelos importantes: a da liderança (Barros vs Fontes), e a do lugar mais baixo do pódio, que também era a luta pelo comando do campeonato (Teodósio vs Armindo).
"O rali está a correr maravilhosamente bem, estamos com andamento muito bom, acho que é um andamento correto para o nosso ritmo", começou por dizer Barros.
"Estamos aqui a ter uma disputa acesa com um piloto, que é o José Pedro Fontes, que está a ser bastante interessante. Nós em quatro troços conseguimos ganhar uma décima e a diferença entre nós nunca conseguiu ser mais do que um segundo, o que é fantástico, e para vocês verem o ritmo que estamos a andar. E estamos a fazer tudo certo", continuou.
"Ainda falta a parte da tarde, vão ser quatro troços que vão decidir o vencedor, e penso que vai ser entre mim e o Zé Pedro Fontes. Temos de tentar melhorar o carro, vamos a ver.", concluiu.
Do lado do piloto da Citroen, a fome de vitória era a mesma:
"Ele está a fazer um rali fantástico, estamos a tentar acompanhar. Está tudo em aberto para a parte da tarde. Nós temos feito o que sabemos, eles tem sido muito competentes. Nós agora à tarde vamos a ver se conseguimos ser mais competentes que eles", comentou o piloto do Citroen C3 R5.
A parte da tarde, Fontes partiu ao ataque, batendo Armindo por 0,4 segundos, mas sobretudo, batiam Barros por 2,9 segundos, fazendo encurtar a diferença entre ambos. Teodósio era quarto, a 6,5 segundos. Agora, a diferença entre os dois primeiros tinha-se encurtado para 2,4 segundos... e ainda faltavam três especiais.
Mas na nona especial, quem venceu... foi Armindo Araújo. Com essa vitória, ele afastava-se em quase dez segundos sobre Ricardo Teodósio, garantido assim o terceiro posto, e entre os dois primeiros, Fontes ganhava mais 1,1 segundos sobre Barros, diminuindo ainda mais a diferença.
Foi na décima especial que se decidiu tudo. Fontes foi mais veloz em um segundo e maio sobre Barros e passou-o por meio segundo, e depois confirmou-o na última especial, acabando a vencer com uma vantagem de cinco segundos. No final, foram 4,5 segundos a diferença entre os dois primeiros, com Armindo a ser terceiro, na frente de Ricardo Teodósio. Miguel Barbosa foi quinto, na frente do Hyundai de Diogo Gago, a dois minutos e 32 segundos. O Ford Fiesta R5 de Pedro Almeida foi sétimo, a dois minutos e 39,2 segundos, na frente do Skoda de Pedro Meireles, a dois minutos 46,8 segundos, e a fechar o "top ten", o Hyundai de Paulo Meireles e o Skoda Fabia R5 de Joaquim Alves.
Agora, o Nacional de Ralis segue para o Algarve, onde encerrará as suas atividades para esta temporada.
"Foi muito bom, depois de tudo o que passamos. Há um ano, estava de muletas e de colete. Queria dedicar esta vitória à Inês [Inês Ponte, sua navegadora em 2017] e a toda a equipa, a toda a gente que nos tem ajudado a ultrapassar a fase mais difícil que tive. E dar os parabéns ao João [Barros] e ao António [Costa, seu navegador], que fizeram um rali fantástico e qualquer um dos dois era um justo vencedor", disse Fontes, no final da prova.
Do lado dos derrotados, João Barros afirmou que sonhou com a vitória: "No rali não [alcancei] as minhas expectativas. Este fim de semana ganhei o direito de sonhar em ganhar o rali, andei a liderar até quase ao final, e o Zé Pedro conseguiu mostrar-se mais forte nestes últimos troços, eu penso que ele encaixou melhor estes troços que eu e nada tinha a fazer. O carro estava muito bom e mostrei que tinha andamento, só que o Zé Pedro nestes últimos dois troços mostrou que tinha uma palavra a dizer e conseguiu surpreender no final. Dou os parabéns pela vitória e pela excelente recuperação", disse.
Prova de estreia no campeonato nacional, o Rali Amarante Baião tornou-se num dos decisivos para o campeonato por causa dos pilotos que lutavam pelo título. Armindo Araújo e Ricardo Teodósio eram os dois primeiros à entrada desta prova, mas José Pedro Fontes, depois da vitória na Madeira, tinha uma palavra a dizer, enquanto Miguel Barbosa e Pedro Meireles queriam baralhar as contas e João Barros estreava a sua nova montada, um Skoda Fabia R5, trocando o Ford Fiesta R5 que já tinha há quatro anos e já acusava a falta de competição.
E Barros mostrou que queria vencer. Logo na especial de abertura, na sexta-feira, ele foi o mais veloz na primeira passagem pelo troço do Marão, batendo Ricardo Teodósio por 4,8 segundos, e Armindo Araújo a 5,8. José Pedro Fontes era quarto na especial, a 6,2, na frente de Miguel Barbosa, quinto, a 11,6.
Barros venceu de novo na segunda especial, a segunda passagem por Marão, desta vez com um avanço de 1,1 segundos sobre Fontes e dois sobre Teodósio. Armindo Araújo era quarto, a 3,4.
O final do dia de sexta-feira acabava com a super-especial no centro de Amarante, onde Fontes conseguiu ser melhor que Miguel Barbosa, por 0,7 segundos, comn António Dias a ser terceiro, a 1,9 segundos. Teodósio foi quarto, na frente de Armindo e João Barros, sexto a 5,6 segundos do vencedor.
No final do primeiro dia, João Barros tinha um avanço de 5,2 segundos sobre José Pedro Fontes e 6,7 sobre Ricardo Teodósio. Armindo Araújo era quarto, a 9,1, na frente de Miguel Barbosa, a 17,2, e de Pedro Meireles, a 36,9. Diogo Gago, convidado a andar no Hyundai de Carlos Vieira, era sétimo, a 40 segundos.
O dia de sábado começava com a quarta especial, a primeira passagem por Baião, onde Barros foi melhor que fontes pela margem mínima, deixando Armindo a 4,1 segundos, mas o piloto de Santo Tirso estava satisfeito, pois o seu rival, Ricardo Teodósio, estava 0,8 segundos atrás de si.
Na quinta especial, Fontes atacou e venceu, e também pela margem mínima, com Armindo a ser terceiro, perdendo cinco segundos para os primeiros. E a luta continuou na sexta especial, com Barros a ganhar, com um segundo de vantagem sobre Fontes, enquanto Teodósio era terceiro, a 1,7 segundos, a Armindo o quarto, a 4,8.
A meio do rali, existiam dois duelos importantes: a da liderança (Barros vs Fontes), e a do lugar mais baixo do pódio, que também era a luta pelo comando do campeonato (Teodósio vs Armindo).
"O rali está a correr maravilhosamente bem, estamos com andamento muito bom, acho que é um andamento correto para o nosso ritmo", começou por dizer Barros.
"Estamos aqui a ter uma disputa acesa com um piloto, que é o José Pedro Fontes, que está a ser bastante interessante. Nós em quatro troços conseguimos ganhar uma décima e a diferença entre nós nunca conseguiu ser mais do que um segundo, o que é fantástico, e para vocês verem o ritmo que estamos a andar. E estamos a fazer tudo certo", continuou.
"Ainda falta a parte da tarde, vão ser quatro troços que vão decidir o vencedor, e penso que vai ser entre mim e o Zé Pedro Fontes. Temos de tentar melhorar o carro, vamos a ver.", concluiu.
Do lado do piloto da Citroen, a fome de vitória era a mesma:
"Ele está a fazer um rali fantástico, estamos a tentar acompanhar. Está tudo em aberto para a parte da tarde. Nós temos feito o que sabemos, eles tem sido muito competentes. Nós agora à tarde vamos a ver se conseguimos ser mais competentes que eles", comentou o piloto do Citroen C3 R5.
A parte da tarde, Fontes partiu ao ataque, batendo Armindo por 0,4 segundos, mas sobretudo, batiam Barros por 2,9 segundos, fazendo encurtar a diferença entre ambos. Teodósio era quarto, a 6,5 segundos. Agora, a diferença entre os dois primeiros tinha-se encurtado para 2,4 segundos... e ainda faltavam três especiais.
Mas na nona especial, quem venceu... foi Armindo Araújo. Com essa vitória, ele afastava-se em quase dez segundos sobre Ricardo Teodósio, garantido assim o terceiro posto, e entre os dois primeiros, Fontes ganhava mais 1,1 segundos sobre Barros, diminuindo ainda mais a diferença.
Foi na décima especial que se decidiu tudo. Fontes foi mais veloz em um segundo e maio sobre Barros e passou-o por meio segundo, e depois confirmou-o na última especial, acabando a vencer com uma vantagem de cinco segundos. No final, foram 4,5 segundos a diferença entre os dois primeiros, com Armindo a ser terceiro, na frente de Ricardo Teodósio. Miguel Barbosa foi quinto, na frente do Hyundai de Diogo Gago, a dois minutos e 32 segundos. O Ford Fiesta R5 de Pedro Almeida foi sétimo, a dois minutos e 39,2 segundos, na frente do Skoda de Pedro Meireles, a dois minutos 46,8 segundos, e a fechar o "top ten", o Hyundai de Paulo Meireles e o Skoda Fabia R5 de Joaquim Alves.
Agora, o Nacional de Ralis segue para o Algarve, onde encerrará as suas atividades para esta temporada.
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