Há 45 anos, José Carlos Pace marcava a ouro um momento da sua carreira. Mas na realidade, como acontecia frequentemente nesses tempos... foi um momento de sorte. Quem deveria ter ganho deveria ter sido... Jean-Pierre Jarier.
Hein?
Vamos à explicação.
A Shadow estava a ter um grande inicio de temporada em 1975. Em Buenos Aires, Jarier tinha conseguido a pole-position, mas a sua corrida terminou logo na... volta de aquecimento, quando a transmissão do seu carro cedeu. O lugar ficou vazio, Pace - que era o segundo na grelha - tentou aproveitar, mas também não foi longe. Quem aproveitou tudo foi Emerson Fittipaldi, o campeão do mundo.
Em Interlagos, aconteceu a mesma coisa: Jarier foi o poleman, na frente de Fittipaldi e do argentino Carlos Reutemann. Pace foi apenas sexto, atrás dos Ferrari de Niki Lauda e Clay Regazzoni. O "Jumper" francês acelerou na partida e tentou estar na frente de todos, julgando estar a caminho da vitória. E era o que iria acontecer, até que na volta 32, a oito do final, o seu sistema de abstecimento de combustível falhou e Pace aproveitou a oportunidade. Voando na frente de Emerson, ele corou a meta no primeiro posto, exausto devido ao calor e às exigências do carro. É que nesses tempos, poucos eram os que se exercitavam para andar nesses carros...
O resto é conhecido. A primeira dobradinha de brasileiros na Formula 1 - só se repetiria uma década depois - e o auge de um grupo de gente que fez o Brasil sonhar. Hoje em dia, há quem jure de pés juntos que ele tinha material para ser campeão do mundo e que se ele não tivesse morrido, Bernie Ecclestone nunca teria de ir buscar Lauda.
Independentemente do que se poderia pensar, são os factos: Pace só teve por uma vez o seu dia de glória. E o circuito onde venceu tem agora o seu nome. E o porbre do Jarier nunca mais teve uma chance de ouro de vencer, mesmo quando três anos depois, foi para a Lotus substituir o malogrado Ronnie Peterson e conseguiu mais uma pole-position na sua carreira.
Vamos à explicação.
A Shadow estava a ter um grande inicio de temporada em 1975. Em Buenos Aires, Jarier tinha conseguido a pole-position, mas a sua corrida terminou logo na... volta de aquecimento, quando a transmissão do seu carro cedeu. O lugar ficou vazio, Pace - que era o segundo na grelha - tentou aproveitar, mas também não foi longe. Quem aproveitou tudo foi Emerson Fittipaldi, o campeão do mundo.
Em Interlagos, aconteceu a mesma coisa: Jarier foi o poleman, na frente de Fittipaldi e do argentino Carlos Reutemann. Pace foi apenas sexto, atrás dos Ferrari de Niki Lauda e Clay Regazzoni. O "Jumper" francês acelerou na partida e tentou estar na frente de todos, julgando estar a caminho da vitória. E era o que iria acontecer, até que na volta 32, a oito do final, o seu sistema de abstecimento de combustível falhou e Pace aproveitou a oportunidade. Voando na frente de Emerson, ele corou a meta no primeiro posto, exausto devido ao calor e às exigências do carro. É que nesses tempos, poucos eram os que se exercitavam para andar nesses carros...
O resto é conhecido. A primeira dobradinha de brasileiros na Formula 1 - só se repetiria uma década depois - e o auge de um grupo de gente que fez o Brasil sonhar. Hoje em dia, há quem jure de pés juntos que ele tinha material para ser campeão do mundo e que se ele não tivesse morrido, Bernie Ecclestone nunca teria de ir buscar Lauda.
Independentemente do que se poderia pensar, são os factos: Pace só teve por uma vez o seu dia de glória. E o circuito onde venceu tem agora o seu nome. E o porbre do Jarier nunca mais teve uma chance de ouro de vencer, mesmo quando três anos depois, foi para a Lotus substituir o malogrado Ronnie Peterson e conseguiu mais uma pole-position na sua carreira.
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