Dois dias depois do esperado, devido a uma avaria, a Marussia revelou esta manhã em Jerez o seu novo carro, o MR03. Apesar de ter o apêndice frontal do qual os adeptos contestam fortemente, o novo chassis é bem mais elegante e conservador do que a maior parte dos chassis existentes no pelotão. Guiado por Max Chilton e Jules Bianchi, o novo bólide é o resultado de quase dois anos de construção, desde que em meados de 2012 um pequeno grupo de engenheiros começou a desenhar o carro segundo os novos regulamentos. Para além disso, a marca vai ter motores Ferrari, em substituição dos Cosworth V8.
“Temos um grupo técnico de engenheiros jovens, mas experientes, e extremamente talentosos dentro da Marussia, que contribuiu enormemente com a nossa taxa de progresso nos últimos dois anos”, começou por falar John Booth, chefe da equipa. “Ter projetado um carro que é fiel ao conceito concebido no início de 2012, apesar da integração de um sistema de transmissão completamente novo e, enquanto isso, pressionando para atingir o nosso objetivo no Mundial de Construtores de 2013, é uma prova do nosso amadurecimento como equipa técnica”, continuou.
Para John McQuilliam, o chefe de design da equipa, o novo chassis é um orgulho para a marca e espera que o chassis seja tão fiável como em 2013, quando um dos seus pilotos, Max Chilton, conseguiu acabar todas as corridas dessa temporada.
“O carro foi fabricado e finalizado em padrões muito elevados, obtendo simultaneamente as nossas metas de economia de peso mais significativa até o momento e, mais importante, com um olho crucial na manutenção do nosso excelente histórico de fiabilidade”, começou por dizer McQuilliam. “Sem dúvida, o maior desafio do projeto foi em termos de arrefecimento, mas esta é uma das áreas do qual não só estamos muito satisfeitos com a resposta do design, mas também com o grau de inovação que atingimos com a nossa solução.", continuou.
“O layout é completamente novo em termos das suspensões dianteira e traseira, e é produto da nova regulamentação aerodinâmica, que dá maior ênfase à performance mecânica, com os sistemas mecânicos agora tendo muito mais relevância”, concluiu.
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