Já começam por escassear as palavras que sirvam para descrever Mónaco. Um Principado que sobrevive graças à sua situação unica: uma monarquia encravada entre duas repúblicas, com uma situação fiscal bastante relaxada, um refugio para os ricos e milionários deste mundo, e para além do Casino, têm outras atrações como o Circo, e desde 1929, o Grande Prémio. Ao contrário do que muitos julgam, a Formula 1 não correu em todos os anos da sua história. Apesar de ter participado na temporada inaugural, em 1950, só regressou ao campeonato cinco anos depois, numa corrida onde os favoritos Mercedes não acabaram, e onde Alberto Ascari acabaria no fundo da baía, sem consequências físicas para o piloto italiano.
Ao longo desses anos, assistimos a um pouco de tudo: chuvadas homéricas que acabaram a meio, maratonas onde os melhores foram apenas os mais resistentes, heróis do dia que brilharam no lugar mais alto do pódio apenas por uma vez, mas também corridas de sonho, algumas delas a terminar em pesadelo. E um certo piloto, Ayrton Senna de seu nome, que costumava dizer que semprew que tentava uma volta de qualificação por ali, parecia que tinha uma experiência extra-sensorial.
Mas também tivemos corridas previsíveis, é preciso ser dito.
A qualificação começou com tempo nublado, com algum sol à mistura, mas com chance de chuva, graças às nuvens que se acumulavam nos Alpes. Sem grandes novidades, a primeira parte via os Mercedes a levarem a melhor, mas não era tão fácil como aparentava ser. Os pneus moles não funcionavam de imediato porque a temperatura do asfalto estava baixa e por vezes, precisava-se de dar cinco ou seis voltas para que os pneus atingissem a temperatura ideal. Mas isso nunca impediu que Lewis Hamilton e Nico Rosberg estivessem sempre na ferente na tabela de tempos.
Contudo, havia quem tivesse dificuldades. A Williams não conseguia fazer com que os pneus ficassem na temperatura ideal e pagavam o preço. Felipe Massa conseguiu passar para a Q2, mas não Valtteri Bottas, que ficou com o 18º posto, entalado entre os Manor e os Sauber de Marcus Ericsson e de Felipe Nasr, o primeiro dos não-qualificados nessa parte. Em claro contraste, os Toro Rosso andavam sempre nas primeiras posições, o que poderá demonstrar que aquele chassis era bem nascido para certos circuitos. E os McLaren também passavam para a Q2.
Contudo, nessa segunda fase, foi sol de pouca dura. Fernando Alonso parou na zona da Piscina a meio da Q2, com problemas no seu motor e acabou por ver o resto no camarote, enquanto que Jenson Button deu o seu melhor para passar à Q3, mas uma situação de bandeiras amarelas na fase final impediu-o de conseguir melhor do que o 12º posto, atrás do Lotus de Romain Grosjean. Também por essa fase, houve polémica, quando se descobriu que Carlos Sainz Jr. tinha falhado um controlo da FIA. O resultado é que o seu posto iria ser eliminado e ele iria partir das boxes na corrida de amanhã. Mas isso só se soube no final da qualificação. Quem também ficava de fora da Q3 era Felipe Massa, que era apenas o 13º.
A última parte tinha uma mistura mais eclética do que as anteriores: os Red Bull, os Toro Rosso, os Ferrari, o Lotus de Pastor Maldonado (sim, é real!) o Force India de Sergio Perez, e claro, os Mercedes. Os Ferrari deram o seu melhor, mas não chegaram, enquanto que os energéticos até deram um ar da sua graça, com Ricciardo a ser quarto, na frengte de Kvyat. Mas o melhor foi Lewis Hamilton, que por fim conseguiu o que queria, que era uma pole-position no Mónaco, depois de nos dois anos anteriores, Nico Rosberg ter sido o melhor.
Com mais um monopólio dos Flechas de Prata, sera interessante saber se o piloto inglês vai conseguir segurar a liderança na primeira curva e partir para mais uma vitoria - e claro, aproximar-se mais do terceiro campeonato. E veremos de Sebastian Vettel não tentará a sua sorte na primeira curva e quebrar esse monopólio.
Veremos amanhã. E Mónaco nunca é monótona.
Ao longo desses anos, assistimos a um pouco de tudo: chuvadas homéricas que acabaram a meio, maratonas onde os melhores foram apenas os mais resistentes, heróis do dia que brilharam no lugar mais alto do pódio apenas por uma vez, mas também corridas de sonho, algumas delas a terminar em pesadelo. E um certo piloto, Ayrton Senna de seu nome, que costumava dizer que semprew que tentava uma volta de qualificação por ali, parecia que tinha uma experiência extra-sensorial.
Mas também tivemos corridas previsíveis, é preciso ser dito.
A qualificação começou com tempo nublado, com algum sol à mistura, mas com chance de chuva, graças às nuvens que se acumulavam nos Alpes. Sem grandes novidades, a primeira parte via os Mercedes a levarem a melhor, mas não era tão fácil como aparentava ser. Os pneus moles não funcionavam de imediato porque a temperatura do asfalto estava baixa e por vezes, precisava-se de dar cinco ou seis voltas para que os pneus atingissem a temperatura ideal. Mas isso nunca impediu que Lewis Hamilton e Nico Rosberg estivessem sempre na ferente na tabela de tempos.
Contudo, havia quem tivesse dificuldades. A Williams não conseguia fazer com que os pneus ficassem na temperatura ideal e pagavam o preço. Felipe Massa conseguiu passar para a Q2, mas não Valtteri Bottas, que ficou com o 18º posto, entalado entre os Manor e os Sauber de Marcus Ericsson e de Felipe Nasr, o primeiro dos não-qualificados nessa parte. Em claro contraste, os Toro Rosso andavam sempre nas primeiras posições, o que poderá demonstrar que aquele chassis era bem nascido para certos circuitos. E os McLaren também passavam para a Q2.
Contudo, nessa segunda fase, foi sol de pouca dura. Fernando Alonso parou na zona da Piscina a meio da Q2, com problemas no seu motor e acabou por ver o resto no camarote, enquanto que Jenson Button deu o seu melhor para passar à Q3, mas uma situação de bandeiras amarelas na fase final impediu-o de conseguir melhor do que o 12º posto, atrás do Lotus de Romain Grosjean. Também por essa fase, houve polémica, quando se descobriu que Carlos Sainz Jr. tinha falhado um controlo da FIA. O resultado é que o seu posto iria ser eliminado e ele iria partir das boxes na corrida de amanhã. Mas isso só se soube no final da qualificação. Quem também ficava de fora da Q3 era Felipe Massa, que era apenas o 13º.
A última parte tinha uma mistura mais eclética do que as anteriores: os Red Bull, os Toro Rosso, os Ferrari, o Lotus de Pastor Maldonado (sim, é real!) o Force India de Sergio Perez, e claro, os Mercedes. Os Ferrari deram o seu melhor, mas não chegaram, enquanto que os energéticos até deram um ar da sua graça, com Ricciardo a ser quarto, na frengte de Kvyat. Mas o melhor foi Lewis Hamilton, que por fim conseguiu o que queria, que era uma pole-position no Mónaco, depois de nos dois anos anteriores, Nico Rosberg ter sido o melhor.
Com mais um monopólio dos Flechas de Prata, sera interessante saber se o piloto inglês vai conseguir segurar a liderança na primeira curva e partir para mais uma vitoria - e claro, aproximar-se mais do terceiro campeonato. E veremos de Sebastian Vettel não tentará a sua sorte na primeira curva e quebrar esse monopólio.
Veremos amanhã. E Mónaco nunca é monótona.
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