Thierry Neuville é o líder do Rali da Suécia, depois de realizadas as oito primeiras especiais do dia. O piloto da Hyundai tem agora uma vantagem de 4,3 segundos sobre Andreas Mikklelsen e 12,1 sobre Hayden Paddon, um absoluto domínio dos Hyundai neste rali.
Numa prova onde todos andaram juntos uns dos outros ao longo do dia, e onde as trocas de líder foram constantes, ele começou ontem à noite nas ruas de Karlstad, onde Ott Tanak se tornou no piloto mais rápido, no seu Toyota, 0,3 segundos mais veloz do que Jari-Matti Latvala e 0,6 segundos sobre Mads Ostberg.
No dia seguinte, o rali recomeçou na primeira passagem por Hof-Finnskog, onde Tanak abriu uma vantagem de 6,1 segundos sobre Andreas Mikkelsen e 6,2 sobre Mads Ostberg, tentando afastar-se da concorrência. Ogier era um pálido décimo classificado, perdendo 12,5 segundos. A seguir, na primeira passagem por Svullrya, era a vez de Neuville atacar, vencendo a especial com 1,6 segundos de vantagem sobre Esapekka Lappi e 6,1 sobre Mikkelsen. Tanak perdeu 10,2 segundos e a liderança do rali para o piloto belga.
No final da manhã, na especial de Röjden 1, Mikkelsen foi o melhor, mas ganhou apenas 1,9 segundos sobre Thierry Neuville, aproximando-se do belga, tendo agora 3,7 segundos entre os dois, e claro, evidenciando o domínio da marca coreana nas especiais geladas da Suécia. Ogier foi 11º nesta especial, perdendo mais 22 segundos e estava fora dos dez primeiros, naquele momento, a 47,7 segundos de Neuville.
A parte da tarde começava com a segunda passagem pelas classificativas da manhã, mais uma super-especial em Karlstad. Aqui, a Hyundai voltava a vencer, desta vez com Hayden Paddon, que conseguiu ser mais veloz do que Craig Breen, em 4,2 segundos, 0,1 segundos a mais do que Esapekka Lappi, enquanto que Thierry Neuville foi apenas sexto, a 7,5 segundos. Ogier continuava a andar para trás perdendo mais 28 segundos para os primeiros.
Na sexta especial, Craig Breen foi io melhor com o seu Citroen, ganhando 2,9 segundos sobre os Hyundai de Andreas Mikkelsen e Hayden Paddon, empatados no segundo posto. Teemu Suninen foi o quarto melhor, a três segundos, enquanto que Ogier perdia 35,5 segundos e ficava cada vez mais distante do "top ten".
E queixava-se disso no final dos troços, afirmando que a organização o tratou de forma diferente da concorrência: “Eles [organização] não jogaram o jogo. Não entraram no primeiro troço [do dia] e passaram quatro horas antes [do último]. Seria diferente se fossem pilotos noruegueses ou suecos a abrir a estrada”, afirmou o piloto da M-Sport.
Breen voltou a ganhar na segunda passagem por Röjden, subindo assim ao terceiro posto da geral, ganhando 2,2 segundos sobre Neuville, 5,6 segundos sobre Ostberg e 5,7 segundos sobre Lappi. Já Ogier estava cada vez mais em baixo, perdendo mais 50,9 segundos e sendo 22º nesta especial.
E na última especial do dia, Hayden Paddon voltou a vencer, o primeiro de uma tripla da marca coreana. Thierry Neuville foi o segundo, a 2,9 segundos, 0,1 à frente de Andreas Mikkelsen. Ogier ficou ainda pior, sendo vigésimo, perdendo mais 23,4 segundos.
E na última especial do dia, Hayden Paddon voltou a vencer, o primeiro de uma tripla da marca coreana. Thierry Neuville foi o segundo, a 2,9 segundos, 0,1 à frente de Andreas Mikkelsen. Ogier ficou ainda pior, sendo vigésimo, perdendo mais 23,4 segundos.
No final do dia, com Neuville e Mikkelsen próximos um do outro, e Paddon no lugar mais baixo do pódio, depois de passar Breen e Ostberg, reforçando o domínio dos Hyundai, o norueguês era o quinto classificado, a 13,2 segundos do primeiro, dando 16,4 segundos de avanço ao finlandês Teemu Suninen, o melhor dos Ford. Esapekka Lappi era o sétimo, no seu Toyota, a 37,8 segundos, com Jari-Matti Latvala, seu companheiro de equipa, a 59,9 segundos, enquanto que a fechar o "top ten" estavam o terceiro Toyota de Ott Tanak e o Citroen de Kris Meeke, a um minuto e 27 segundos.
Amanhã decorre a segunda etapa do Rali da Suécia, com a realização de mais sete especiais.
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