segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Apresentações 2019 (X) - O Sauber Alfa Romeo C38 Ferrari

Só faltava a Alfa Romeo Sauber apresentar o seu chassis para que o pelotão de 2019 da Formula 1 fosse mostrado ao mundo. Em Barcelona, palco dos testes coletivos, Kimi Raikkonen e Antonio Giovinazzi mostraram o C38, provavelmente o último carro nessa designação. Com um design agressivo ao nível da asa dianteira e um nariz semelhante aos do resto do pelotão para ir de encontro aos novos regulamentos da asa dianteira, o carro está pronto para encarar o resto do pelotão nos seus objetivos, que é de ficar no meio do pelotão.

Para Kimi Raikkonen, aos 39 anos, é um regresso à equipa que o colocou na Formula 1, em 2001. E para ele, este regresso é para uma equipa onde existe muito menos politica do que existia na Ferrari. “Aqui a atmosfera certamente é mais relaxada, está tudo focado nos aspectos das corridas e tem menos política. Acho que é mais fácil para todos", começou por dizer.

O finlandês aproveitou para elogiar Frederic Vasseur, o atual diretor desportivo da equipa, que não conhecia pessoalmente, apesar de ter conhecimento do seu sucesso na ART.

Obviamente, eu sabia como a sua equipa se tinha saído na F2, na GP2 e na GP3. Mas, pessoalmente, eu não o conhecia até chegar na Alfa Romeo, e devo dizer que ele me parece alguém muito das corridas, focado no que é necessário para chegar na pista e se sair bem”, seguiu.

Quanto a Giovinazzi, que têm uma pequena experiência em 2017, esta sua entrada para a primeira temporada a tempo inteiro, afirma ter gostado do entrosamento com Kimi. "Nos últimos meses, conversei mais do que nos dois anos anteriores na Ferrari", começou por dizer. "Ele é é bom e transparente. Acho que é uma ótima oportunidade ter a chance de trabalhar com ele", continuou.

Sobre a sua primeira oportunidade na Formula 1, dois anos antes, e com apenas duas corridas no currículo, o italiano afirma que as circunstâncias foram diferentes. "Aquela não foi uma oportunidade real. Estreei em Melbourne sendo convocado no sábado de manhã e sem conhecer a pista, sem fazer nenhuma preparação. Foi uma sensação estranha, não conhecia o carro nem o grupo de trabalho. Me Encontrei-me num mundo distante do qual estava acostumado na Formula 2. Tudo novo, mas quando vi a bandeira de xadrez fiquei feliz com meu trabalho", completou.

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