Depois de Sordo ter acabado o dia de sexta-feira a liderar o rali de Castelo Branco, sábado começou com Meeke disposto a reagir, ganhando na primeira passagem por Vila Velha de Rodão, com uma vantagem de três segundos sobre Sordo, suficiente para passar para a frente por 2,7 segundos. Armindo foi terceiro na especial, a quatro segundos, seguido por Ricardo Teodósio, a 4,7, e José Pedro Fontes, a 5,2.
Meeke voltou a ganhar na passagem por Fratel, ganhando mais 2,4 segundos a Sordo, alargando a vantagem para 5,1. Pedro Almeida foi terceiro, a 7,8, Fontes o quarto, a 9,3 e Armindo perdeu 17,4 segundos, sendo nono na especial, e caindo dois lugares na geral.
Sordo reagiu e ganhou na segunda passagem por Vila Velha do Ródão, 0,6 segundos mais rápido que Meeke. Armindo foi o terceiro, a um segundo, enquanto Fontes foi o quarto, a 2,5.
“Foi uma manhã difícil, mas também muito divertida. Com uma diferença de apenas 0,3 segundos, sabia que precisava fazer algo para me destacar. Felizmente, conhecia aquele troço curto em Vila Velha de Ródão do ano passado e o carro estava a funcionar muito bem, o que me permitiu ganhar tempo ali e também na etapa seguinte. Ainda assim, 4,5 segundos não é muito.", começou por afirmar.
"Sei que o Dani está a dar tudo, e eu também estou a dar o máximo. É incrível quando a luta é assim renhida. À tarde vai ser modo ataque total novamente — não dá para relaxar com uma diferença tão pequena, especialmente contra alguém como o Dani. Mas, para mim, isso é o que torna tudo bonito. É muito bom quando estamos a lutar por décimos de segundo, estou mesmo a gostar”, concluiu.
Do lado de Sordo, ele aforma que precisa de mais uns ajustes no carro para poder ser mais rápido e tentar a aproximação a Meeke, enquanto que reconhece que os portugueses estão a dar mais luta que esperava.
“A verdade é que as diferenças no asfalto são muito difíceis de acompanhar, mas, enfim, o ritmo é elevado e os pilotos portugueses também estão muito próximos, em comparação com outros ralis. Mas estou a dar o meu melhor, acho que podemos ajustar um pouco as coisas no carro que me fariam melhorar o ritmo, mas não conseguimos encontrar a chave para ter uma boa dianteira”, contou.
Na parte final, Meeke reagiu e conseguiu o avanço que precisava para acabar como vencedor, conseguindo uma vantagem de 2,8 segundos sobre Sordo, 4,4 sobre Armindo e nove segundos sobre Pedro Almeida. José Pedro Fontes era o quinto melhor, a 9,9, e o pódio estava a 4,4, um pouco dificil de o apanhar, a não ser que o seu adversário tivesse algum problema.
E na última PEC, a Power Stage de Castelo Branco, Meeke consolidou a sua vantagem, com 1,9 segundos de vantagem para Ricardo Teodósio. Armindo Araújo foi o terceiro mais rápido no último troço do dia, para assim, carimbarem o terceiro lugar à geral, à frente de José Pedro Fontes, a 2,1. Dani Sordo foi o quarto melhor, perdendo 2,6 segundos.
Depois dos quatro primeiros, Pedro Almeida foi o quinto, a 1.12,9, na frente de Teodósio, o sexto, a 1.18,7. Sétimo foi Hugo Lopes, a 1.22,1, no seu Hyundai, na frente de Ruben Rodrigues, a 1.50,1, no seu Toyota Yaris Rally2, e a fechar o "top ten" ficaram o Volkswagen Polo R5 de João Barros, a 2.18,5, e o Mitsubishi Lancer Evo X de Adruzilo Lopes, a 4.56,6.
O CPR continua em agosto com o rali da Madeira.



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