Há tilkódromos e tilkódromos. Sou daqueles que dizem que Sepang é bem feito, e também gosto de Istambul Park. Mas para que as corridas sejam emocionantes, os pilotos têm também de colaborar, mesmo fazendo disparates. E foi o que aconteceu a Sebastien Vettel, quando teve o seu momento "severe brain fade", autoeliminando-se e impedindo o seu companheiro Mark Webber de conseguir uma terceira vitória consecutiva. Quem ganhou com tudo isto? Lewis Hamilton e Jenson Button, os pilotos da McLaren.
A corrida ficou definitivamente marcada com este incidente, que aconteceu na volta 41. Ao aproximar da curva doze, o alemão Vettel aproximou-se do australiano Webber, que estava na liderança, e fez uma manobra de ultrapassagem mal sucedida. O resultado foi um choque entre ambos e o consequente abandono de Vettel. Webber teve de ir às boxes para trocar o bico do seu carro e prosseguir a corrida, entregando o comando aos McLaren de Hamilton e Button.
Mas antes disso já tinha havido emoção. Na partida, Webber ficou na frente, mas Hamilton tentou constestar a sua liderança, esboçando até algumas tentativas de ultrapassagem. O britânico conservou o segundo posto até à troca de pneus, altura em que perdeu o segundo posto a favor de Vettel, que por sua vez tentou um ataque à liderança do seu companheiro, com os resultados conhecidos.
De resto, a McLaren controlou os acontecimentos, mesmo com Button a pressionar Hamilton para tentar a terceira vitória do ano. Trocaram de posições por algumas vezes, mas no final a equipa, com medo de panes secas e outras colisões, pediu a Button para refrear o ritmo e garantir a dobradinha. Assim foi, com Webber a garantir o seu terceiro pódio consecutivo, à frente dos Mercedes de Michael Schumacher e Nico Rosberg, e do Renault de Robert Kubica.
OS Ferrari estiveram apagados, neste seu 800º Grande Prémio da carreira. Felipe Massa e Fernando Alonso andaram demasiado discretos, mesmo que Massa tenha garantido o setimo posto final, e Alonso, depois de uma ultrapassagem algo polémica a Vitaly Petrov, conseguiu o oitavo lugar. Para quem prometia muito no inicio da época, este seu abaixamento do ritmo, quando rumamos ao meio da temporada, significa que as coisas para 2010 não vão melhorar muito. A não ser que aconteça o contrário... a Scuderia de Maranello é a quarta força no pelotão, ameaçada pela Renault.
E por fim, a fechar os pontos, o Force India de Adrian Sutil e a Sauber-Ferrari, conseguiu o seu primeiro ponto da época, graças ao japonês Kamui Koboyashi. Que conseguiu aguentar os ataques finais... do seu companheiro de equipa, Pedro de la Rosa. Já mereciam os comandados de Peter Sauber, depois de uma temporada frustrante, com muitas quebras.
No final, esta vitória da equipa McLaren, embora tenha caído do céu, pode servir como tributo ao seu fundador Bruce, na semana em que se comemoram os 40 anos da sua morte. Mas a realidade, dura, nua e cruel, é esta: cada vez mais será uma temporada da Red Bull, no qual os outros só vão aproveitar caso haja um erro deles, o que aconteceu hoje. Não vou dizer que a normalidade será restablecida no Canadá, pois normalmente é uma "roleta russa", mas creio que no regresso da Formula 1 à Europa, tal irá acontecer...
A corrida ficou definitivamente marcada com este incidente, que aconteceu na volta 41. Ao aproximar da curva doze, o alemão Vettel aproximou-se do australiano Webber, que estava na liderança, e fez uma manobra de ultrapassagem mal sucedida. O resultado foi um choque entre ambos e o consequente abandono de Vettel. Webber teve de ir às boxes para trocar o bico do seu carro e prosseguir a corrida, entregando o comando aos McLaren de Hamilton e Button.
Mas antes disso já tinha havido emoção. Na partida, Webber ficou na frente, mas Hamilton tentou constestar a sua liderança, esboçando até algumas tentativas de ultrapassagem. O britânico conservou o segundo posto até à troca de pneus, altura em que perdeu o segundo posto a favor de Vettel, que por sua vez tentou um ataque à liderança do seu companheiro, com os resultados conhecidos.
De resto, a McLaren controlou os acontecimentos, mesmo com Button a pressionar Hamilton para tentar a terceira vitória do ano. Trocaram de posições por algumas vezes, mas no final a equipa, com medo de panes secas e outras colisões, pediu a Button para refrear o ritmo e garantir a dobradinha. Assim foi, com Webber a garantir o seu terceiro pódio consecutivo, à frente dos Mercedes de Michael Schumacher e Nico Rosberg, e do Renault de Robert Kubica.
OS Ferrari estiveram apagados, neste seu 800º Grande Prémio da carreira. Felipe Massa e Fernando Alonso andaram demasiado discretos, mesmo que Massa tenha garantido o setimo posto final, e Alonso, depois de uma ultrapassagem algo polémica a Vitaly Petrov, conseguiu o oitavo lugar. Para quem prometia muito no inicio da época, este seu abaixamento do ritmo, quando rumamos ao meio da temporada, significa que as coisas para 2010 não vão melhorar muito. A não ser que aconteça o contrário... a Scuderia de Maranello é a quarta força no pelotão, ameaçada pela Renault.
E por fim, a fechar os pontos, o Force India de Adrian Sutil e a Sauber-Ferrari, conseguiu o seu primeiro ponto da época, graças ao japonês Kamui Koboyashi. Que conseguiu aguentar os ataques finais... do seu companheiro de equipa, Pedro de la Rosa. Já mereciam os comandados de Peter Sauber, depois de uma temporada frustrante, com muitas quebras.
No final, esta vitória da equipa McLaren, embora tenha caído do céu, pode servir como tributo ao seu fundador Bruce, na semana em que se comemoram os 40 anos da sua morte. Mas a realidade, dura, nua e cruel, é esta: cada vez mais será uma temporada da Red Bull, no qual os outros só vão aproveitar caso haja um erro deles, o que aconteceu hoje. Não vou dizer que a normalidade será restablecida no Canadá, pois normalmente é uma "roleta russa", mas creio que no regresso da Formula 1 à Europa, tal irá acontecer...
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