A poucos dias de se saber quem vai ficar com a 13ª vaga da Formula 1 para 2011, Joan Villadelprat, o presidente da Epsilon Euskadi, uma das três grandes candidaturas, a par da Villeneuve-Durango e da Stefan GP, afirmou estar confiante para conseguir o lugar, mas que compreenderia a decisão da FIA caso fosse preterido.
Numa entrevista ao jornal espanhol AS, e publicada hoje, Villadelprat explicou que já apresentou o seu projeto à FIA "e agora deverão ser eles a decidir entre as três candidaturas. Explicámos a nossa situação, incluindo a financeira, deixando bem claro que neste momento contamos com um compromisso para dispor do dinheiro necessário, ainda o acordo não esteja encerrado", afirmou o espanhol.
A grande duvida é esse: a parte financeira. Villadelprat afirma que aguarda pela luz verde de um grupo de investidores estrangeiros para poder avançar no projecto, caso seja aceite. Afirma que existe acordos verbais, mas que só se a 13ª vaga for dele, é que os pode assinar. "[O dinheiro] Vem de um grupo de investidores estrangeiros, não posso dar mais informações. Asseguraram-nos que estão interessados em nós, até para além da Formula 1, como empresa de tecnologia de vanguarda. Mas as negociações atrasaram-se e, neste momento, o acordo não está assinado. E eu, enquanto não seja assim, não direi que tenho o dinheiro", asseverou.
"Compreenderia se [este ano] a FIA não contasse connosco porque não cumprimos com todas as condições. O ano passado, quando apresentámos a primeira candidatura, sim, tínhamos tudo", concluiu.
Quanto à hipótese de uma fusão com a Hispania Racing Team, Villadelprat fala que tal coisa não foi discutida entre ele e José Ramon Carabante, mas que não fecha a porta a tal discussão: "Não sei de onde partiu essa informação. Falei com o José Ramón Carabante acerca de uma possível colaboração da Épsilon com a sua equipa como fornecedora de tecnologia. Somos uma empresa e procuramos clientes e claro que a Hispania é um potencial cliente pelo tipo de trabalho que fazemos, sempre que não existam conflitos de interesses. Mas é só isso, nunca se falou de uma fusão".
Logo a seguir, acrescentou: "Não fecho portas. Nunca falámos disso, mas se existisse a opção, não a deveria descartar à partida", declarou.
1 comentário:
se villadelprat tem condcionado cualquer negociação com Carbante a um possível conflito de intereses, isto demostra muito otimismo; especialmente depois de perder a vaga o ano pasado
gostaria mesmo de ver o sonho de Gilles realizado, mais a equipe mais seria com certeza é a epsilon
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