No meio das muitas fotografias que esta madrugada andei a procurar e seleccionar para fazer a matéria sobre o GP da Belgica de 1995, descobri esta pérola, tirada por Paul-Henri Cahier: o fisico britânico Stephen Hawking nas boxes da Williams, durante a chuvosa corrida de há quinze anos.
Ver aquele que é considerado por muitos como o maior génio depois de Albert Einstein, confinado a uma cadeira de rodas depois de se ter diagnosticado uma esclerose lateral antropomórfica, mais conhecida como a Doença de Lou Gehring, é algo estranho, mas vendo o seu estatuto de estrela que tem por estes dias, não ficaria admirado com a sua força e vontade de viver, mesmo agarrado a uma cadeira de rodas e falar com o auxilio de um sintetizador de voz.
Não fico admirado por ver um cosmólogo e fisico teorista num sitio onde a engenharia domina, porque ambos tem algo em si: matemática. E como as duas partes precisam dessa matemática para chegar a resultados, que quando não são os ideiais se possam corrigir, de uma certa maneira, deve-se ter sentido em casa. Mas também pode ter ido ver por puro divertimento, e assistido à tal brilhante (mas controversa) corrida de Michael Schumacher. E ter sentido a atmosfera de um local miticamente húmido...
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