Uma semana depois de Brands Hatch, máquinas e pilotos atravessaram o Canal da Mancha e decidiram rumar para sul, mais concretamente para Paul Ricard, onde iriam disputar o GP de França. A grande novidade era que a fratura que Nigel Mansell sofrera no seu pulso direito tinha voltado a abrir e fora obrigado a descansar por mais alguns dias. No seu lugar veio o seu compatriota Geoff Lees, campeão da Formula 2 no ano anterior.
Com trinta carros na lista de inscritos, dos quais só passavam 26, a Renault queria impressionar a todos que era mais do que um carro potente, mas que não vencia corridas. Assim sendo, decidiu reforçar um pouco mais os seus carros de ordem a que pudessem dominar o fim de semana. E assim foi: monopolizaram a primeira fila da grelha, mas o melhor foi René Arnoux, que bateu Alain Prost. Na segunda fila estavam o Ferrari de Didier Pironi e o Brabham-BMW de Riccardo Patrese, enquanto que na terceira estavam o segundo Ferrari de Patrick Tambay e o segundo Brabham-BMW de Nelson Piquet. Andrea de Cesaris era o sétimo na grelha e o melhor dos não-Turbo, acompanhado pelo seu companheiro de equipa, Bruno Giacomelli. A fechar o "top ten" estavam o McLaren de Niki Lauda e o Williams de Keke Rosberg.
Os quatro azarados, do qual iriam ver a corrida das boxes, eram o Ensign de Roberto Guerrero, o Fittipaldi de Chico Serra, o Theodore de Jan Lammers e o March de Raul Boesel.
A corrida começa com Arnoux a ir para a frente, seguido de Prost, mas cedo ambos foram passados pelos Brabham, que queriam experimentar a estratégia de parar para reabastecer a meio da corrida, no sentido de ver se era viável. Patrese, e depois Piquet, passaram Prost no segundo lugar, enquanto que o italiano ia atrás de Arnoux, para alcançar a liderança. Ele passou-o, mas na oitava volta, o motor BMW do Brabham explode, impedindo-o de continuar.
À 11ª volta, no final da reta Mistral, houve um acidente espectacular, quando o Arrows de Mauro Baldi e o March de Jochen Mass se desentendem e o carro do alemão acaba na rede, muito perto de uma bancada cheia de espectadores. Ambos os pilotos sairam dali sem ferimentos, nem houve ferimentos graves nos espectadores, mas para Mass foi o sinal de que era altura de abandonar a competição, algo que fez logo a seguir.
Na frente, Piquet liderava, mas por pouco tempo. Na 24ª volta, quando estava prestes a fazer a sua paragem nas boxes, o motor BMW explode e acaba por ficar a ver os Renault na pista, a ficarem com os dois primeiros lugares. A partir dali, Prost esperava que Arnoux lembrasse do acordo que tinham feito naquele final de semana que, caso a Renault ficasse com os dois primeiros lugares, Arnoux teria de ceder o primeiro posto a favor de Prost, porque este último tinha mais pontos na classificação geral.
Só que na corrida, Arnoux deslumbrou-se com a liderança e esqueceu-se do acordo, e como isto era algo tão raro nos carros franceses - já conhecidos por quebrarem bastante - ele ficou na frente o mais que podia. E ao contrário do normal, o carro aguentou até ao fim e o francês venceu a corrida, à frente de Prost, que no pódio iria mostrar que estava visivelmente agastado por ele ter "rasgado" o acordo. O Ferrari de Didier Pironi foi o terceiro, completando o pódio, seguido pelo outro Ferrari de Patrick Tambay, enquanto que a fechar os pontos ficavam o Williams de Keke Rosberg e o Tyrrell de Michele Alboreto.
À 11ª volta, no final da reta Mistral, houve um acidente espectacular, quando o Arrows de Mauro Baldi e o March de Jochen Mass se desentendem e o carro do alemão acaba na rede, muito perto de uma bancada cheia de espectadores. Ambos os pilotos sairam dali sem ferimentos, nem houve ferimentos graves nos espectadores, mas para Mass foi o sinal de que era altura de abandonar a competição, algo que fez logo a seguir.
Na frente, Piquet liderava, mas por pouco tempo. Na 24ª volta, quando estava prestes a fazer a sua paragem nas boxes, o motor BMW explode e acaba por ficar a ver os Renault na pista, a ficarem com os dois primeiros lugares. A partir dali, Prost esperava que Arnoux lembrasse do acordo que tinham feito naquele final de semana que, caso a Renault ficasse com os dois primeiros lugares, Arnoux teria de ceder o primeiro posto a favor de Prost, porque este último tinha mais pontos na classificação geral.
Só que na corrida, Arnoux deslumbrou-se com a liderança e esqueceu-se do acordo, e como isto era algo tão raro nos carros franceses - já conhecidos por quebrarem bastante - ele ficou na frente o mais que podia. E ao contrário do normal, o carro aguentou até ao fim e o francês venceu a corrida, à frente de Prost, que no pódio iria mostrar que estava visivelmente agastado por ele ter "rasgado" o acordo. O Ferrari de Didier Pironi foi o terceiro, completando o pódio, seguido pelo outro Ferrari de Patrick Tambay, enquanto que a fechar os pontos ficavam o Williams de Keke Rosberg e o Tyrrell de Michele Alboreto.
2 comentários:
Em 1982 a Alfa já era turbo.
Não, não era. Ainda usava o V12 aspirado. Só iria usar o motor V8 Turbo a partir da temporada de 1983.
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