O Dakar poderá terminar apenas amanhã, mas foi esta tarde que terminaram as etapas competitivas, neste caso entre La Serena e Valparaiso, no Chile. E no duelo entre os automóveis, o vencedor acabou por ser Nani Roma, que depois de Stephane Peterhansel ter quebrado ontem a disciplina e termos de chegada, decidiu hoje obedecer às ordens e deixar que o piloto espanhol fosse o vencedor deste Dakar, dez anos depois de ver vencido nas motos.
Esta chegada "ensaiada" chegou a merecer criticas por parte do organizador do Dakar, Ettienne Lavigne, mas no final, ambos os contendores falavam sem ressentimentos: “Foi uma corrida muito dura, muita tensão nestes últimos dias, mas aqui estamos a desfrutar da merecida vitória.” disse Nani Roma.
Para um conformado - mas não um derrotado - Peterhansel, “o objetivo não era terminar segundo, mas estou contente pelo Nani. Ele merece! Foi um rali muito difícil, houve muita pressão, não foi fácil. Somos amigos há muito, não há qualquer problema entre nós. Agora vou descansar e pensar no que vou fazer no futuro”, disse.
Já nas motos, foi a vez de Marc Coma a comemorar a vitória no Dakar, com uma dobradinha com Jordi Villadoms, e a dedicá-la a Kurt Caselli, morto em novembro durante a Baja 1000. Para o espanhol, foi um triunfo que se baseou “em muito esforço, muito trabalho, muito sacrifício e o segredo da vitória foi sobretudo não cometer erros importantes”, revelou no final da chega a Valparaiso.
Villadoms foi segundo e o unico que ficou a menos de duas horas de Coma, Com Olivier Pain a ser o terceiro classificado, na frente de Cyril Després e Hélder Rodrigues, que com a queda de Joan Barreda Bort, tornou-se no melhor piloto da Honda na geral deste Dakar, e de uma certa maneira, foi o sobrevivente de uma armada portuguesa que prometia muito, mas que foi dizimada pela dureza das primeiras etapas, com as quedas de Bianchi Prata e Paulo Gonçalves, este último de forma dramática.
O Dakar de 2014 termina amanhã com a consagração em Santiago do Chile, e em 2015 há mais, na Argentina.
Villadoms foi segundo e o unico que ficou a menos de duas horas de Coma, Com Olivier Pain a ser o terceiro classificado, na frente de Cyril Després e Hélder Rodrigues, que com a queda de Joan Barreda Bort, tornou-se no melhor piloto da Honda na geral deste Dakar, e de uma certa maneira, foi o sobrevivente de uma armada portuguesa que prometia muito, mas que foi dizimada pela dureza das primeiras etapas, com as quedas de Bianchi Prata e Paulo Gonçalves, este último de forma dramática.
O Dakar de 2014 termina amanhã com a consagração em Santiago do Chile, e em 2015 há mais, na Argentina.
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