Há precisamente 25 anos, em Montreal, Nelson Piquet teve um ataque incontrolável de riso. A parte engraçada é que ele o teve no lugar mais alto do pódio de um Grande Prémio, numa altura em que nem pensava ganhar aquela corrida, pois o atraso que tinha com o líder anterior era superior a um minuto. Então, o que aconteceu? Bom, o seu adversário - aparentemente - deixou o seu motor ir abaixo a pouco mais de um quilómetro da meta. O seu adversário era Nigel Mansell, piloto da Williams, que naquela altura procurava a sua primeira vitória com o FW14, na temporada de 1991.
O GP do Canadá era a quinta corrida daquela temporada, e Ayrton Senna tinha ganho as quatro primeiras corridas, quase parecendo ir de forma imparável para um terceiro título mundial. A Williams tinha um carro que parecia ser prometedor, mas diversos problemas impediam quer Mansell, quer Ricciardo Patrese, de alcançar o lugar mais alto do pódio. A Ferrari estava em convulsão interna, sem vencer, e tinha acabado de despedir Cesare Fiorio, depois de uma luta interna com Alain Prost pelo controlo da Scuderia. Na Lotus, Johnny Herbert estava lá como piloto, depois de despedirem Julian Bailey.
A Williams teve, por fim, a oportunidade que queria para mostrar o potencial do seu carro. Riccardo Patrese faz a pole-position, e Nigel Mansell, seu companheiro de equipa, dominou boa parte da corrida. Tudo indicava que, por fim, a equipa iria conseguir a sua primeira vitória do ano, já que Ayrton Senna teve um problema no seu alternador na volta 25 e encostou o carro na berma de vez. Contudo, Patrese tinha problemas na sua caixa de velocidades e tinha sido apanhado por Piquet, que ficara com o segundo posto. Algum tempo depois, o italiano Stefano Modena, no seu Tyrrell-Honda, também passava o seu compatriota para ficar com o lugar mais baixo do pódio.
Contudo, como se costuma dizer... para acabar em primeiro, primeiro tem de acabar. E na última volta, quando Mansell pensava que já ia cruzar a meta para comemorar a sua primeira vitória em pouco mais de meio ano - tinha sido no GP de Portugal de 1990 - deixou o motor Renault V10 ir abaixo. E quem vinha atrás era... Nelson Piquet. O piloto que infernizou a sua vida quando estiveram juntos na Williams, em 1986 e 1987, na primeira passagem do "brutânico" pela equipa.
Piquet contou depois que "tinha tido um orgasmo" quando soube o que tinha acontecido ao Mansell. A sua cara sorridente, que mostrou no pódio, não era tanto por ter ganho a sua 23ª - e depois viria ser a última - vitoria da sua carreira. Era também saber das circunstâncias dela, e saber que um dos seus rivais tinha cometido um erro básico. E pela sétima vez seguida, um brasileiro estava no lugar mais alto do pódio, algo que não mais se repetiu até aos dias de hoje.
E aquela corrida - do qual faz hoje 25 anos - viu a primeira vez de muitas coisas. Os primeiros pontos da Jordan, o melhor resultado de sempre de Modena, e a última vez que a Pirelli venceu uma corrida de Formula 1 até 2011, quando regressou à competição como fornecedor único, onde permanece até ao momento em que se escrevem estas linhas.
Mas aquela tarde não se esquece mais, adicionando mais lenda a aquele circuito canadiano.
A Williams teve, por fim, a oportunidade que queria para mostrar o potencial do seu carro. Riccardo Patrese faz a pole-position, e Nigel Mansell, seu companheiro de equipa, dominou boa parte da corrida. Tudo indicava que, por fim, a equipa iria conseguir a sua primeira vitória do ano, já que Ayrton Senna teve um problema no seu alternador na volta 25 e encostou o carro na berma de vez. Contudo, Patrese tinha problemas na sua caixa de velocidades e tinha sido apanhado por Piquet, que ficara com o segundo posto. Algum tempo depois, o italiano Stefano Modena, no seu Tyrrell-Honda, também passava o seu compatriota para ficar com o lugar mais baixo do pódio.
Contudo, como se costuma dizer... para acabar em primeiro, primeiro tem de acabar. E na última volta, quando Mansell pensava que já ia cruzar a meta para comemorar a sua primeira vitória em pouco mais de meio ano - tinha sido no GP de Portugal de 1990 - deixou o motor Renault V10 ir abaixo. E quem vinha atrás era... Nelson Piquet. O piloto que infernizou a sua vida quando estiveram juntos na Williams, em 1986 e 1987, na primeira passagem do "brutânico" pela equipa.
Piquet contou depois que "tinha tido um orgasmo" quando soube o que tinha acontecido ao Mansell. A sua cara sorridente, que mostrou no pódio, não era tanto por ter ganho a sua 23ª - e depois viria ser a última - vitoria da sua carreira. Era também saber das circunstâncias dela, e saber que um dos seus rivais tinha cometido um erro básico. E pela sétima vez seguida, um brasileiro estava no lugar mais alto do pódio, algo que não mais se repetiu até aos dias de hoje.
E aquela corrida - do qual faz hoje 25 anos - viu a primeira vez de muitas coisas. Os primeiros pontos da Jordan, o melhor resultado de sempre de Modena, e a última vez que a Pirelli venceu uma corrida de Formula 1 até 2011, quando regressou à competição como fornecedor único, onde permanece até ao momento em que se escrevem estas linhas.
Mas aquela tarde não se esquece mais, adicionando mais lenda a aquele circuito canadiano.
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