Três semanas depois da Formula 1 ter feito a sua travessia do Atlântico, para correr nas ruas de Detroit, máquinas e pilotos estavam de regresso à Europa para disputar no circuito de Paul Ricard, o GP de França. Sem alterações de monta em termos de pelotão, todos esperavam que neste tipo de circuito, os motores Turbo iriam colocar os carros aspirados no fundo do pelotão, dado o facto da diferença entre eles em termos de potência ser enorme.
E assim foi, mas com uma pequena surpresa: os motores Honda, que dominavam as primeiras filas da grelha desde meados do ano anterior, foram surpreendidos pela performance de Alain Prost. não fizera a pole-position - esse tinha ido parar às mãos de Nigel Mansell - mas ver o motor TAG Porsche na frente de três dos quarto carros com motor Honda era inédito. Ayrton Senna era o terceiro, seguido pelo seu compatriota Nelson Piquet, enquanto que na terceira fila estavam o Benetton de Thierry Boutsen e o Ferrari de Gerhard Berger. Teo Fabi, no segundo Benetton, era o sétimo, na frente de do segundo Ferrari de Michele Alboreto. A fechar o "top ten" estavam o segundo McLaren-TAG Porsche de Stefan Johansson e o Arrows-Megatron de Derek Warwick.
Os carros aspirados estavam longe: o melhor tinha sido o March de Ivan Capelli, mas apenas com o 22º melhor tempo.
Debaixo de um calor mediterrânico, tipico de julho no sul de França, a partida foi dada com Mansell a largar melhor do que Piquet, que tinha conseguido passar Prost. Berger tinha ficado parado na partida, enquanto que o seu companheiro Alboreto parecia ter saltado cedo demais. A primeira retirada da corrida aconteceu com Eddie Cheever, mas de uma forma estranha: acendeu o extintor pensando que era a ignição...
Na segunda volta, Johansson batera no Brabham de Andrea de Cesaris, obrigando a que o sueco passasse pelas boxes para substituir o nariz do seu carro. Quanto ao italiano, iria desistir instantes depois, com um problema no seu turbo. Poucos instantes depois, Mansell iria passar por cima dos destroços do McLaren, causando-lhe alguns problemas.
Na volta 19, Piquet distrai-se com um piloto atrasado e deixa que Prost aproveite a situação para que ele fique com o segundo lugar. Contudo, o brasileiro da Williams tem uma paragem mais veloz do que Prost e Mansell, conseguindo ficar com o comando da corrida. O britânico, que tinha caído para a terceira posição depois de uma paragem mais demorada, acelerou o seu ritmo e passou Prost. Cedo se aproximou de Piquet, mas este se fez dificil em termos de o ultrapassar. Contudo, o britânico persistiu e na volta 46, na zona de Le Beausset, o brasileiro erra e o seu companheiro de equipa volta ao comando.
Na segunda paragem para trocar de pneus, na volta 65, Piquet deixa o motor morrer, perdendo oito segundos no processo para o voltar a ligar. Isso deu a Mansell vantagem suficiente para vencer a corrida, mas fez com que Piquet voltasse furioso para recuperar o tempo perdido. Fazendo constantemente a volta mais rápida, Piquet - que tinha caído para o terceiro lugar - apanhou Prost e depois tentou chegar-se a Mansell, mas isso já veio tarde. No final, a diferença entre os dois tinha sido de menos de oito segundos, favorável ao britânico.
Com os Williams a fazerem dobradinha, Alain Prost ficou com o terceiro posto. Ayrton Senna foi o quarto, seguido pelo Benetton de Teo Fabi e o Tyrrell de Philippe Streiff, que do fim da grelha aproveitou as desistências dos carros com motor Turbo para ficar com o último ponto disponivel.
E assim foi, mas com uma pequena surpresa: os motores Honda, que dominavam as primeiras filas da grelha desde meados do ano anterior, foram surpreendidos pela performance de Alain Prost. não fizera a pole-position - esse tinha ido parar às mãos de Nigel Mansell - mas ver o motor TAG Porsche na frente de três dos quarto carros com motor Honda era inédito. Ayrton Senna era o terceiro, seguido pelo seu compatriota Nelson Piquet, enquanto que na terceira fila estavam o Benetton de Thierry Boutsen e o Ferrari de Gerhard Berger. Teo Fabi, no segundo Benetton, era o sétimo, na frente de do segundo Ferrari de Michele Alboreto. A fechar o "top ten" estavam o segundo McLaren-TAG Porsche de Stefan Johansson e o Arrows-Megatron de Derek Warwick.
Os carros aspirados estavam longe: o melhor tinha sido o March de Ivan Capelli, mas apenas com o 22º melhor tempo.
Debaixo de um calor mediterrânico, tipico de julho no sul de França, a partida foi dada com Mansell a largar melhor do que Piquet, que tinha conseguido passar Prost. Berger tinha ficado parado na partida, enquanto que o seu companheiro Alboreto parecia ter saltado cedo demais. A primeira retirada da corrida aconteceu com Eddie Cheever, mas de uma forma estranha: acendeu o extintor pensando que era a ignição...
Na segunda volta, Johansson batera no Brabham de Andrea de Cesaris, obrigando a que o sueco passasse pelas boxes para substituir o nariz do seu carro. Quanto ao italiano, iria desistir instantes depois, com um problema no seu turbo. Poucos instantes depois, Mansell iria passar por cima dos destroços do McLaren, causando-lhe alguns problemas.
Na volta 19, Piquet distrai-se com um piloto atrasado e deixa que Prost aproveite a situação para que ele fique com o segundo lugar. Contudo, o brasileiro da Williams tem uma paragem mais veloz do que Prost e Mansell, conseguindo ficar com o comando da corrida. O britânico, que tinha caído para a terceira posição depois de uma paragem mais demorada, acelerou o seu ritmo e passou Prost. Cedo se aproximou de Piquet, mas este se fez dificil em termos de o ultrapassar. Contudo, o britânico persistiu e na volta 46, na zona de Le Beausset, o brasileiro erra e o seu companheiro de equipa volta ao comando.
Na segunda paragem para trocar de pneus, na volta 65, Piquet deixa o motor morrer, perdendo oito segundos no processo para o voltar a ligar. Isso deu a Mansell vantagem suficiente para vencer a corrida, mas fez com que Piquet voltasse furioso para recuperar o tempo perdido. Fazendo constantemente a volta mais rápida, Piquet - que tinha caído para o terceiro lugar - apanhou Prost e depois tentou chegar-se a Mansell, mas isso já veio tarde. No final, a diferença entre os dois tinha sido de menos de oito segundos, favorável ao britânico.
Com os Williams a fazerem dobradinha, Alain Prost ficou com o terceiro posto. Ayrton Senna foi o quarto, seguido pelo Benetton de Teo Fabi e o Tyrrell de Philippe Streiff, que do fim da grelha aproveitou as desistências dos carros com motor Turbo para ficar com o último ponto disponivel.
1 comentário:
me recordo bem desse gp francês... fazia um calor danado...
e parabéns pelo trabalho... o blog é ótimo..
abs...
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