Catorze carros e oito rondas duplas. Este é o cenário da Superleague Formula em 2011, que vai começar este final de semana no circuito holandês de Assen. Não acho estranho que isto comece agora, a meio do ano. Aliás, isto é a sombra daquilo que foi nos anos anteriores, especialmente no ano passado.
Caso se recordam - não sei se recordam - havia em 2010 doze rodadas duplas da Superleague Formula, que se correu um pouco por todo o mundo: Europa e duas rondas na China. Esta competição monomarca que combinou futebol e automobilismo, patrocinada durante dois anos pela petrolifera angolana Sonangol, este ano não tem patrocinador, pois a Sonangol decidiu não renovar o contrato que terminou no final de 2010.
E aparentemente, este ano há algo diferente. Agora a aposta é fora da Europa, com uma corrida na Russia, uma na China e duas no Brasil, com a última prova do ano a ser na nova Zelândia, a 5 de dezembro. Este calendário já foi modificado de forma a ficar mais magro. Por exemplo, o autódromo do Estoril, inicialmente previsto no calendário, foi retirado. E este ano também, só há cinco equipas de futebol, sendo o resto carros nacionais, um pouco parecido com a extinta A1GP. Alguns clubes, com o oFC Porto e o Sporting, não participam nesta temporada.
Francamente, com as noticias que tenho lido sobre a competição, não ficaria admirado se este não seja o último ano da história desta competição. Caso assim seja, então vai ter o mesmo rumo de outras competições monomarca, monomotor e com um tema, como a A1GP ou o GP Masters. O que prova uma teoria que tenho sobre este tipo de competição: o seu prazo de visa raramente vai além dos cinco anos, ou cinco temporadas. Será que eles irão contrariar essa tendência?
Só o tempo dirá, e acho que não está muito a favor deles.
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