Uma semana depois do GP da Alemanha e ainda de ressaca pelos eventos que rodearam a Ferrari e o seu piloto Didier Pironi, máquinas e pilotos estavam no veloz circuito de Zeltweg para competirem no GP da Austria. Com Pironi fora de combate para o resto da temporada - e provavelmente da sua carreira - a Ferrari competiu com apenas um piloto, o francês Patrick Tambay, recente vencedor do GP alemão. Com 29 carros inscritos, isso significaria que apenas três pilotos iriam ficar de fora da corrida.
Na qualificação, a potência dos motores BMW, aliado à altitude e à leveza do chassis Brabham fizeram com que Nelson Piquet conquistasse facilmente a "pole-position", na frente do seu companheiro de equipa, o italiano Riccardo Patrese. Alain Prost, no seu Renault, era o terceiro, ao lado do seu compatriota Patrick Tambay. René Arnoux, no segundo Renault, era o quinto, com o Williams-Cosworth de Keke Rosberg no sexto lugar, e sendo o melhor dos "não-Turbo". O lotus de Elio de Angelis e o Tyrrell de Michele Alboreto ficavam na quarta fila enquanto que a fechar o "top ten" estavam o segundo Williams de Derek Daly e o McLaren de Niki Lauda.
Os três azarados, que iriam ver a corrida das bancadas tinham sido o ATS de Eliseo Salazar, o March de Raul Boesel e o Osella de Jean-Pierre Jarier.
A partida foi atribulada. Apesar dos pilotos da frente terem largado sem problemas, com Prost a conseguir passar Patrese, no meio do pelotão houve confusão, com os Alfa Romeo de Andrea de Cesaris e Bruno Giacomelli a eliminarem-se mutuamente, com a ajuda do Williams de Derek Daly. Piquet manteve a liderança, mas na volta seguinte, Patrese passou do terceiro para o primeiro lugar, mantendo-se ali, para ver se conseguia levar o carro até à paragem para troca de pneus. Na mesma altura, Tambay teve de parar, devido a um furo causado pela passagem nos destroços dos Alfa Romeo.
Atrás dos Brabham e dos Renault, o melhor dos não-turbo era De Angelis, que estava na quinta posição e via os Turbo a quebrarem-se à sua frente, como aconteceu a Arnoux na volta 15. Na volta 23, por fim, Piquet parava para reabastecer e trocar de pneus, naquele que foi o primeiro reabastecimento "moderno" da história. O brasileiro voltou à pista na quarta posição, mas não conseguia apanhar De Angelis e Prost, que esatavam na sua frente, ou afastar-se de Rosberg, o quinto.
Na volta seguinte, era a vez de Patrese parar para reabastecer, perdendo a liderança para Prost. Contudo, mais leve e com pneus mais frescos, apanhava velozmente o francês. Mas na volta 27, o seu motor explodiu e as suas chances de vitória se tinham esfumado. Quatro voltas depois era a vez de Piquet, devido a problemas elétricos.
Parecia que Alain Prost ia a caminho da vitória, muito distante de De Angelis e Rosberg, mas na volta 48, a quatro do final, o injetor do Turbo partiu-se e o francês teve de assistir ao resto da corrida na berma. Isso dava ao simpático italiano de 24 anos o comando de uma corrida pela primeira vez na sua carreira, mas tinha de lidar com um Keke Rosberg cada vez mais leve e veloz, determinado a apanhar o italiano.
As quatro voltas finais foram vividas numa crescente tensão. Rosberg estava determinado a vencer, pois os pontos eram importantes para a luta pelo título. De Angelis tentava manter a distancia, mas o finlandês queria chegar ao primeiro lugar antes da bandeira de xadrez. Ambos os carros estiveram juntos na última volta e Rosberg tentou passá-lo na última curva, mas não foi o suficiente para o passar, dando ao italiano a sua primeira vitória na Formula 1 e a primeira da Lotus em quatro anos. Rosberg era um frustrado segundo classificado, com o Ligier de Jacques Laffite a competar o pódio. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Ferrari de Patrick Tambay, o McLaren de Niki Lauda e o Arrows de Mauro Baldi.
Atrás dos Brabham e dos Renault, o melhor dos não-turbo era De Angelis, que estava na quinta posição e via os Turbo a quebrarem-se à sua frente, como aconteceu a Arnoux na volta 15. Na volta 23, por fim, Piquet parava para reabastecer e trocar de pneus, naquele que foi o primeiro reabastecimento "moderno" da história. O brasileiro voltou à pista na quarta posição, mas não conseguia apanhar De Angelis e Prost, que esatavam na sua frente, ou afastar-se de Rosberg, o quinto.
Na volta seguinte, era a vez de Patrese parar para reabastecer, perdendo a liderança para Prost. Contudo, mais leve e com pneus mais frescos, apanhava velozmente o francês. Mas na volta 27, o seu motor explodiu e as suas chances de vitória se tinham esfumado. Quatro voltas depois era a vez de Piquet, devido a problemas elétricos.
Parecia que Alain Prost ia a caminho da vitória, muito distante de De Angelis e Rosberg, mas na volta 48, a quatro do final, o injetor do Turbo partiu-se e o francês teve de assistir ao resto da corrida na berma. Isso dava ao simpático italiano de 24 anos o comando de uma corrida pela primeira vez na sua carreira, mas tinha de lidar com um Keke Rosberg cada vez mais leve e veloz, determinado a apanhar o italiano.
As quatro voltas finais foram vividas numa crescente tensão. Rosberg estava determinado a vencer, pois os pontos eram importantes para a luta pelo título. De Angelis tentava manter a distancia, mas o finlandês queria chegar ao primeiro lugar antes da bandeira de xadrez. Ambos os carros estiveram juntos na última volta e Rosberg tentou passá-lo na última curva, mas não foi o suficiente para o passar, dando ao italiano a sua primeira vitória na Formula 1 e a primeira da Lotus em quatro anos. Rosberg era um frustrado segundo classificado, com o Ligier de Jacques Laffite a competar o pódio. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Ferrari de Patrick Tambay, o McLaren de Niki Lauda e o Arrows de Mauro Baldi.
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