"Er lebte fur sein traum". Viveu para o seu sonho. É o que está escrito no seu túmulo, em Salzburgo. Se eu quiser ser politicamente incorreto, direi que um verdadeiro fã de automobilismo é aquele que se lembra de Roland Ratzenberger no fim de semana de Imola. Para minha felicidade, os meus amigos petrolheads não se esquecem do veloz e versátil piloto austríaco, morto faz hoje 21 anos.
Toda a gente conhece a história dele: lutou para chegar até lá, vendeu tudo o que tinha para conseguir o suficiente para cinco corridas. Não se qualificou na primeira, mas conseguiu um lugar na grelha na segunda corrida, no Japão, onde chegou até ao fim, a cinco voltas do vencedor. E tinha conseguido tempo para se qualificar na terceira, antes do seu acidente fatal.
Muitos tendem a esquecer dele, mas todas as mortes do automobilismo, e em especial na Formula 1, não são de primeira ou de segunda categoria. Se lembramos de Jim Clark, Ayrton Senna ou de Gilles Villeneuve, também temos de lembrar de Roger Williamson, Helmut Koinigg ou de Riccardo Paletti. Nestas coisas, a morte coloca-os em igualdade, independentemente da fama e da experiência.
Muitos tendem a esquecer dele, mas todas as mortes do automobilismo, e em especial na Formula 1, não são de primeira ou de segunda categoria. Se lembramos de Jim Clark, Ayrton Senna ou de Gilles Villeneuve, também temos de lembrar de Roger Williamson, Helmut Koinigg ou de Riccardo Paletti. Nestas coisas, a morte coloca-os em igualdade, independentemente da fama e da experiência.
Todos os anos lembramos deles, mas tendemos a esquecer que o automobilismo é ainda um desporto perigoso. No passado fim de semana, dois pilotos de rampas perderam a vida em acidentes diferentes, um deles na Austria natal de Ratzenberger, para não falar dos eventos de outubro passado, em Suzuka, com o carro de Jules Bianchi. A velha ceifeira nunca andará longe dos paddocks, por muitos que a queremos afugentar.
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