Por fim, Kris Meeke e a Citroen aproveitaram o mau dia dos Volkswagen para vencerem o Rali da Argentina. Aos 35 anos (fará 36 a 2 de julho), Meeke dá à Grã-Bretanha a sua primeira vitória no WRC desde 2002, altura em que Colin McRae venceu pela última vez uma prova do WRC, no Quénia.
"O que eu posso dizer? Tem sido um caminho excepcionalmente longo e aquela pessoa que fez a maior parte deste caminho não está aqui. Esta é para o Colin", comentou Meeke, no final da Power Stage.
Com apenas duas classificativas para terminar o Rali da Argentina, bastava a Kris Meeke e Mads Ostberg levarem os carros até ao fim, mas as classificativas eram longas e duras. Tão duras que neste ultimo dia, houve abandonos, como Jari-Matti Latvala, que desistiu devido a problemas de motor, e Thierry Neuville e Anders Mikkelsen, que se despistaram e bateram contra uma pedra, quebrando a suspensão.
O lugar mais baixo para o pódio foi para o Ford de Elfyn Evans, o seu primeiro da carreira. A partir dos Citroens, poderemos afirmar que este foi um rali de sobreviventes. Tanto que a partir daqui, alguns dos pilotos consigam os melhores posições da história do WRC. Martin Prokop terminou em quarto lugar, com o seu Ford, igualando o seu melhor resultado de sempre, enquanto que Dani Sordo regressou em "Rally2" e terminou no quinto lugar, sendo o único Hyundai no "top ten".
Khalid al-Qassimi foi o sexto, no terceiro Citroen oficial, conseguindo superar o qatari Abdulaziz al-Kuwari (o seu melhor lugar da história do WRC), enquanto que a fechar o "top ten" ficaram os paraguaios Diego Dominguez (Ford) e Gustavo Saba (Skoda), e o argentino Frederico Villagra. No final, apenas 26 pilotos terminaram este rali bem duro.
No campeonato, Sebastien Ogier continua na frente, com 84 pontos, seguido por Mads Ostberg, com 51, e Anders Mikkelsen, com 47. O WRC regressa agora à Europa para o Rali de Portugal, entre 21 e 24 de maio.
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