domingo, 31 de agosto de 2008

Blog Day 2008

Pois é... aqueles que blogam, tem também o seu dia. E a data escolhida é o dia 31 de Agosto, pois são os numeros mais próximos da palavra Blog. Já tinha feito esta brincadeira no ano passado, e este ano vou repetir a coisa, pois neste ano que passou, conheci muitos blogs interessantes e bem feitos.


Este ano, os cinco blogs que escolhi são exactamente aqueles que descobri neste ano que passou, e são eles:



1 - Estrelices. Este é o blog de Cristina Duarte, uma conterrânea minha, que fala sobretudo das suas vivências do dia-a-dia, num cunho verdeiramente pessoal. Umas vezes bem humorada, outras nem tanto, é um blog agradável de se ler, especialmente quando ficas enjoado de escrever!


2 - F1 Nostalgia. Este é o blog de Rianov Albinov (eu sei o nome verdadeiro, mas não digo...), um "soviético perdido no mundo" (nas palavras dele), e fala sobre o passado na Formula 1, especialmente as "historietas" que ele acha, vindas sabe se lá de onde, mas todas elas são verdadeiras! Para quem gosta do passado, é um sitio a não perder.


3 - jcspeedway. É o blog de João Carlos Viana, um internauta de 25 anos, de Fortaleza. Essencialmente, fala sobre as corridas do passado com tal precisão e beleza, que até parece que esteve lá! E as suas crónicas sobre o automobilismo actual não são de desprezar. Na minha opinião, creio que é um tesouro escondido, digno de ser visitado...


4 - Cadernos do Automobilismo. É o blog de Daniel Médici, que se auto-define como um "jornalista em deformação. Jovem demais para escrever bem, velho demais para ser sincero." O seu blog tenta escrever de uma forma crítica quer a actualidade, quer certas vivências do passado do automobilismo, numa forma mais crítica e menos asséptica do que o mero "noticiário"...


5 - Blog Guard Rail. É o sitio de Priscilla Bar, uma brasileira de 25 anos radicada há algum tempo nas Canárias. É uma observadora priveligiada do que se passa no pais vizinho, pois no país de Fernando Alonso, é interessante saber se o automobilismo espanhol vai além da "Alonsomania"...


Aos que não foram nomeados, desculpem lá, pois a escolha era grande e só havia cinco vagas. Aos que já foram nomeados no ano anterior, ainda vão a tempo para fazerem o vosso, e escolherem os vossos favoritos. Agora é avisar esses senhores que eles foram nomeados, para que continuem a cadeia, não é? E depois repetir o feito todos os anos, pois somos muitos, e cada vez mais importantes. É ou não é verdade?

Formula Renault: Sorte e azar para o Formiga...

Com uma jornada quadrupla para Nurburgring, duas para a Eurocup, e duas para o NEC (North European Competition), António Felix da Costa teve sortes diferentes em ambas as competições. Se no primeiro caso fez o seu trabalho, conseguindo meter o seu carro no "Top Ten" de uma competição do qual concorrem 43 pilotos, e do qual só dez pontuam (e participa em part-time!), no segundo caso, a participação ficou aquém das expectativas, pois um toque na segunda corrida, quando era o lider, fê-lo sair de pista e entregar o título ao finlandês Valtteri Bottas.

Mas vamos por partes: na segunda corrida da Eurocup, vários incidentes marcaram a partida, que ditou a saída do Safety-Car. Mas isso não foi impeditivo para o finlandês Valteri Bottas, que liderou a prova do inicio até ao fim, sem ser incomodado pelos outros adversários, como o espanhol Roberto Mehri, o segundo, e o italiano Andrea Calderari, o terceiro.

Felix da Costa largou do oitavo posto, devido à penalização de quatro lugares na grelha de partida do espanhol Albert Costa, e integrou um grupo formado por Jean-Éric Vergne, o australiano (e actual líder), Daniel Ricciardo, o alemão Tobias Hegewald (seu comanheiro na Motorpark), o polaco Kuba Giermaziak e o inglês Alex Morgan, todos a lutar pelo quarto posto. O português acabou terminar no nono lugar, em cima de Morgan, que aguentou os ataques do Formiga. Mesmo assim, conquistou dois pontos neste campeonato, no qual participa em "part time".

No campeonato NEC (North European Competition), no qual é o candidato a ser vice-campeão e "Rookie do Ano", as coisas não correram muito bem neste fim de semana. Na primeira corrida, Felix da Costa arrancava do oitavo posto, posição em que manteve no arranque. Na quarta volta, Félix da Costa ultrapassaria o inglês Nigel Melker, assumindo o sétimo posto, e passou a atacar o finlandês Daniel Aho, mas este defendeu-se bem, mantendo o seu sexto lugar até ao fim.

A segunda corrida prometia mais, pois Felix da Costa arrancava da segunda posição da grelha. O seu arranque foi excelente, e no final da primeira curva, ele era o líder. Contudo, o jovem piloto sofreu vários toques ao longo da primeira volta, que resultariam num pneu furado. Sabendo que a sua corrida estava perdida, rumou às boxes para trocar o pneu danificado e regressou à prova, mas com uma volta de atraso, não tinha qualquer possibilidade de terminar num lugar pontuável, sendo o 22º.

No final, Felix da Costa resumiu assim o seu fim de semana de altos e baixos: "Há dias em que tudo nos sai mal. Ao longo de todo o ano tanto a equipa como eu temos feito um bom trabalho, mas desta vez nada saiu bem. Sei que há dias assim e não vou baixar os braços, e na prova final do NEC, em Spa, vou dar o meu melhor para garantir o 2º lugar no campeonato. Antes disso vou estar no Estoril, para mais uma prova da Eurocup, onde espero dar uma grande alegria à minha equipa, patrocinadores a todos os que me têm apoiado neste 1º ano de fórmulas!"

IRL - Ronda 16, Detroit

A IRL prossegue rumo ao seu final, e tudo indica que Scott Dixon está perto do tão almejado título, no ano da fusão (ou compra, se perderirem...) entre a IRL e a CART. E na etapa de Detroit, que decorreu esta noite, o melhor foi Justin Wilson, um dos pilotos que veio da extinta CART, que levou a melhor sobre Helio Castroneves, que foi segundo, e ganha mais algum tempo de vida na luta pelo título, e de Tony Kanaan, que fecha o pódio.

Quanto a Scott Dixon, foi prejudicado pela má tática da Chip Ganassi, e não conseguiu mais do que o quinto posto final.

O momento decisivo desta corrida aconteceu na volta 73, quando Wilson, que pressionava Castroneves desde a última paragem nas boxes, conseguiu ultrapassar o brasileiro da Penske, e chegar à sua primeira vitória na Indy desde a sua fusão. Com este segundo lugar, o brasileiro da Penske forçou a decisão do título para a última etapa oficial, na próxima semana, na oval de Chicagoland.

Com a decisão do título adidada para o próximo Domingo na oval de Chicago, tudo indica que será uma corrida emocionante, pois da última vez que isso aconteceu, em 2007, o campeão Dario Franchitti bateu Scot Dixon por apenas poucos milésimos de segundo...

A capa do Autosport desta semana

A capa do Autosport desta semana tem a ver com o Mundial de Ralies, e a sorte dos diabos que o Sebastien Löeb teve na Nova Zelandia, ao aproveitar do azar da equipa Ford. Daí o título: "Sorte de Campeão".



Nos quadrados mais pequenos, estão outros assuntos de relevo, como a vitória de Valentino Rossi em Misano, que o coloca muito perto do título mundial de Moto GP, o quarto lugar de Tiago Monteiro na primeira corrida do WTCC, no circuito alemão de Oberschleben, e um artigo sobre os erros e as estratégias que a Ferrari adoptou esta temporada. Mais uma edição a não perder!

PTCC - Estoril (Corridas)

Depois de algumas semanas de paragem, o PTCC está de volta, com a prova do Estoril, que inicialmente tinha sido marcado no inicio de Abril, mas que foi adiado para esta data. Trata-se da segunda das três passagens que o campeonato fará pelo circuito dos arredores de Lisboa, num pelotão com apenas onze carros presentes.


Na qualificação, esta ficará na história por ter sido a primeira vez nesta temporada que João Figueiredo levou o seu Peugeot 407 à "pole-position", seguido por Cesar Campaniço, no seu BMW 320i, e por Francisco Carvalho, no seu Seat Leon Supercopa.

Na primeira corrida, o momento decisivo foi na partida, quando Patrick Cunha, o quarto na geral, surpreendeu tudo e todos e ascendeu à liderança da corrida. A partir desse momento, o piloto do SEAT Leon Supercopa limitou-se a controlar a concorrência, sagrando-se no final das 12 voltas o sexto vencedor diferente em nove corridas.

"Até que enfim. Há muito que procurava esta vitória e com este resultado volto a sonhar com o título", desabafou. "Fiz um excelente arranque e apesar de alguma confusão nas primeiras curvas, consegui ganhar desde logo uma boa vantagem, até porque ataquei muito forte", concluiu o piloto vencedor.

A acompanhá-lo no pódio foram Francisco Carvalho, noutro Seat Leon Supercopa, e João Figueiredo, no Peugeot 407. Já o líder do campeonato, Cesar Campaniço, não conseguiu evitar um pião na primeira volta, fazendo com que chegasse no quarto posto: "Não fosse o pião feito na Curva VIP, na primeira volta, para evitar o Francisco Carvalho, é provável que o resultado fosse diferente, mas as corridas são mesmo assim". explicou.

Na segunda corrida, César Campaniço começou ao ataque, e no inicio da segunda volta alcançou a liderança, posição do qual não mais saiu até à bandeira de xadrez, vencendo com uma diferença de quase 15 segundos sobre Patrick Cunha, o segundo classificado.


"Ataquei muito forte no início", afirmou no final o piloto do BMW 320si, dizendo que o segredo do sucesso nesta corrida residira "no teste efectuado na véspera, em que a equipa fez um excelente trabalho, tendo-me proporcionado um carro muito competitivo e, sobretudo, bastante consistente". A fechar o pódio, ficou Francisco Carvalho, no seu Seat Leon Supercopa.


No campeonato, Cesar Campaniço lidera, com 62 pontos, mais dez do que João Figueiredo, e mais doze que José Monroy e Francisco Carvalho. A próxima jornada dupla do PTCC acontecerá nos dias 13 e 14 de Setembro, no Circuito Vasco Sameiro, em Braga.

WTCC - Oberschleben (Corridas)

O fim de semana do WTCC, no circuito alemão de Oberschleben, teve o seu auge esta tarde, com a realização da jornada dupla deste fim de semana. Nestas duas corridas, o melhor foram os BMW de Augusto Farfus e Felix Porteiro, que venceram cada um a sua corrida.


Na primeira corrida da tarde, Farfus, que largava do oitavo posto, conseguiu subir posições até à liderança, e quando lá chegou, afastou-se definitivamente do resto do pelotão, ganhando com mais de sete segundos de vantagem sobre o segundo classificado, o inglês Rob Huff, no seu Chevrolet, seguido pelo suiço Alan Menu, no outro Chevrolet. Tiago Monteiro foi o melhor Seat, ao ser quarto classificado nesta corrida.

Na segunda corrida, onde a grelha é invertida para os oito primeiros classificados, Felix Porteiro aproveitou o facto de largar na frente para liderar a corrida até à última curva, embora tenha visto o seu lugar ameaçado pelo Seat a gasolina do holandês Tom Coronel e pelo Chevrolet de Rob Huff. Enquanto isso, o pelotão se via envolvido numa carambola na primeira curva, agora mais apertada que o habitual. Nesses incidentes, o Seat de Tiago Monteiro e o Honda do inglês James Thompson ficaram pelo caminho.

No final, Porteiro, Coronel e Huff cruzaram a meta juntos, com apenas sete décimos de segundo a separá-los, enquanto que nos restantes lugares pontuáveis ficaram o espanhol Jordi Gené, o inglês Andy Prilaux, o brasileiro Augusto Farfus, o espanhol Sergio Hernandez (o melhor dos independentes) e o francês Yvan Muller.

No campeonato, Muller continua na frente, com 64 pontos mas Gabriele Tarquini está apenas um ponto mais atrás, com 63, logo, a luta pelo título está mesmo ao rubro! O inglês Andy Prilaux é terceiro, com 52 pontos, enquanto que Tiago Monteiro é 12º classificado, agora com 29 pontos. A próxima jornada dupla é no circuito italiano de Imola, a 21 de Setembro.

WRC - Rali da Nova Zelândia (Final)

Como diz o adágio popular... "Até ao lavar dos cestos, é vindima!". Se no ano passado assistinmos à diferença mais curta de sempre entre pilotos num Rali da contar para o campeonato do Mundo (0,3 segundos entre Marcus Gronholm e Sebastien Löeb), este ano, as coisas não andaram muito longe disso, mas aqui, quem levou a melhor foi o piloto francês da Citroen, com a sua caracteristica "estrelinha da sorte"...


Prova disso foi o que aconteceu nas classificativas de hoje. Sebastien Löeb tinha que apanhar os Ford de Latvala e Hirvonen, e para isso, tinha de partir para o ataque. Mas na Especial 13, um erro à passagem pelo quilómetro três da especial, levou-o a fazer um pião e danificar um pouco a frente do C4 WRC. Nada de substancial, mas ficou a 17.6s do líder, que agora era Mirko Hirvonen. Loeb era quarto, atrás de Latvala e Dani Sordo.

Nas especiais seguintes, o francês partiu para o ataque, tentando recuperar o tempo perdido. Segundo atrás de segundo, classificativa atrás de classificativa, o francês passa Sordo e na classificativa 17, passa Hirvonen, ficando no comando do rali.

Nas bandas da Ford, esta classificativa é um desastre: Hirvonen perde quase um minuto devido a um furo, Latvala bate numa pedra e abandona, e Duval, no Stobart-Ford, também abandona a competição. Os Citroen faziam a dobradinha, com Sordo em segundo, e Hirvonnen relegado para terceiro.


"Nem podia acreditar. Nunca, na minha carreira à frente da M-Sport, vivi uma situação assim. Estivemos muito perto de uma dobradinha, e de repente, o melhor que conseguimos é um terceiro lugar. É incrível!", afirmava um incrédulo Malcom Wilson, o director desportivo da Ford.

Na categoria de Produção, o checo Martin Prokop foi o vencedor, com pouco mais de um minuto de avanço para o sueco Patrik Sandell. Bernardo Sousa acabou no sétimo lugar, a 6.52,2 segundos do líder, enquanto Armindo Araújo terminou a prova na 12ª posição, realizando alguns tempos interessantes. Resta saber em que lugar teria acabado, caso não tivesse os problemas de caixa de velocidades...

sábado, 30 de agosto de 2008

O louco fim de semana de Antonio Felix da Costa

Felix da Costa, mais conhecido pelo apelido "Formiga", está no seu primeiro ano em monolugares, e até agora tem surpreendido os seus adversários pelo facto de ter aprendido com rapidez as manhas do carro, e de conseguir estar nas primeiras posições do campeonato NEC (North European Championship).

Este fim de semana, no circuito alemão de Oberschleben, não e excepção, ou melhor, é excepção, pois... ele vai participar em quatro corridas! Duas no NEC, e outras duas na Eurocup, onde se juntam mais de quatrenta pilotos, dos vários campeonatos espalhados por essa Europa fora.

Hoje à tarde, Felix da Costa alinhou na primeira corrida da Formula Eurocup, onde tinha conseguido a 12ª posição da grelha, e na corrida, ganha pelo espanhol Roberto Mehri, o "Formiga" acabou por se envolver num grupo que lutou cada centímetro pelo sexto posto, tendo visto a bandeirada de xadrez no décimo lugar final. Nesta corrida, para além do vencedor, o finlandês Valtteri Bottas e o italiano Daniel Ricciardo foram segundo e terceiro, respectivamente.

Para as provas de amanhã, António Félix da Costa partirá para a segunda corrida da Eurocup do nono posto, enquanto para as do NEC alinhará no oitavo lugar para a primeira corrida, e no segundo para a segunda. Valtteri Bottas, colega de Formiga na Motorpark Academy, assegurou as pole-positions para todas as provas de amanhã. Vai ser um louco Domingo para eles!

WTCC - Oberschleben (Qualificação)

O WTCC volta este fim de semana, depois de mais de um mês de ausência, com uma jornada dupla no circuito alemão de Oberschleben. Os treinos desta tarde trouxeram à Chevrolet o primeiro lugar da grelha de partida, graças ao inglês Rob Huff, mas também trouxaram alegria às cores portuguesas, pois Tiago Monteiro vai partir do terceiro lugar da grelha, atrás do seu companheiro Gabriele Tarquini.

Nestes treinos, Huff marcou o ritmo ao longo de praticamente toda a sessão, mas quando faltavam cerca de dez minutos para a bandeirada de xadrez foi pela primeira vez acossado, Quando o piloto português realizou uma volta que o deixou a apenas onze milésimos de segundo do piloto da Chevrolet.

Para piorar as coisas, o homem da Chevrolet acabaria mesmo por ser batido por Tarquini, que o superou por cinquenta e nove milésimos de segundo, quando faltavam apenas dois minutos para o fim da qualificação. Porém, Huff reagiu e na sua última volta lançada, acabaria por reconquistar a pole-position, ao deixar Tarquini a pouco menos de dois décimos de segundo. Tiago Monteiro acabaria por garantir o terceiro posto, dividindo amanhã a segunda linha com o holandês Tom Coronel, que com o seu Leon a gasolina, ficou no quarto lugar da tabela de tempos.

O brasileiro Augusto Farfus foi o melhor dos BMW, garantindo apenas a sexta posição da grelha. O segundo melhor foi o inglês Andy Prilaux, que foi apenas nono, o que deixa antever que vai ser um fim-de-semana muito complicado para a marca bávara...

WRC - Rali da Nova Zelandia (Dia 2)



O segundo dia do Rali da Nova Zelandia trouxe já algumas alterações na liderança, acentuando o à vontade que a Ford tem nas classificativas de terra, como é o caso deste rali, situado nos nossos antipodas...



A abrirem a estrada, Mirko Hirvonen e Sebastien Löeb passaram o dia todos em movimentações táticas, no sentido de evitarem terminar o dia na primeira posição, algo que conseguiram, pois Jari-Mari Latvala, o companheiro de Hirvonnen na Ford, atacou nas classificativas e terminou o rali na frente da classificação, mas apenas a 9,3 segundos de Hirvonen. Sebastien Löeb é terceiro, a 13,3 segundos do líder, o que significa que a luta pela vitória está ao rubro.



Outro que pode ter uma palavra a dizer amanhã será o espanhol Daniel Sordo, que é quarto, mas apenas a 15,7 segundos de Latvala, e pela primeira vez em muito tempo, é um sério candidato a vencer uma prova do Mundial de Ralis.

Mais atrás, Francois Duval é quinto, a um distante 1.40,9 minutos de Latvala, enquanto o estonio Urmo Aava é sexto, tendo conseguido bater o Subaru Impreza de Petter Solberg na luta por essa posição. Partem para o último dia com apenas três segundos a separá-los. O sueco Per-Gunnar Andersson é oitavo na frente do seu companheiro de equipa, o finlandês Toni Gardemeister, que voltou a ter problemas no Suzuki SX4 WRC.

Na categoria de Produção, o português Bernanrdo Sousa já chegou ao oitavo lugar da classificação na classe, enquanto que Armindo Araújo, de regresso à estrada graças à clausula do Super Rally, realizou algumas prestações de relevo, sem que isso mudasse muito a classificação provisória, mantendo-se na 18ª posição. O líder é agora o checo Martin Prokop, depois dos problemas de Mirco Baldacci, que caiu muito na classificação.
O Rali da Nova Zelândia termina amanhã.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

As últimas novidades da A1GP

Depois da Coreia do Sul, a A1GP tem uma nova equipa, nada mais, nada menos que o Principado do Mónaco. Com o patrocinio do Principe Alberto II, a equipa será constituida por técnicos experientes, como Graham Taylor, o ex-director desportivo da Super Aguri, e terá como piloto o local Clivio Piccione, ex-piloto da World Series by Renault, da GP2 e da Formula 3.


"Esta nova união irá trazer bastante entretenimento e gloria ao país", explicou Piccione, que terá o papel duplo de ser piloto e co-proprietário do franchise monegasco, em conjunto com o suiço Hubertus Bahlsen, que corre nos GP históricos, num dos seus muitos Formula 1 que tem de colecção. "Estou ansioso para fazer desta parceira um sucesso, quer com o Clivio, quer com os adeptos, bem como a A1GP", afirmou Bahlsen.


Ao mesmo tempo que a A1GP anunciava a entrada do Mónaco na corrida, a organização revelou também que o evento previsto para a Indonésia será realizado na cidade de Lippo, situada nos arredores de Jacarta, a capital do país.

David Clare, responsável da A1GP na Ásia-Pacifico, explicou que "é com imensa satisfação que o A1GP regressa à Indonésia", acrescentando que "é um país que sempre demonstrou uma forte e apaixonada base de adeptos de apoio à sua equipa de A1GP".

Esta prova será a quinta ronda do campeonato, e vai ser disputada entre os dias 6 e 8 de Fevereiro, num circuito que será desenhado por Hermann Tilke, o homem que desenhou vários circuitos um pouco por todo o mundo, o último dos quais no perimetro urbano de Valencia.

WRC - Rali da Nova Zelandia (Dia 1)

Quando a madrugada ia alta por estas bandas, no outro lado do Mundo, na Nova Zelândia, começava mais uma etapa do mundial WRC, onde o duelo pelo comendo do Mundial está ao rubro entre Ford e Citroen, entre Mirko Hirvonen e Sebastien Löeb.

No final do primeiro dia, o lider é agora Mriko Hirvonnen, com um avanço de 27,8 segundos sobre Sebastien Löeb, com o terceiro classificado, o espanhol Daniel Sordo, também da Citroen, não muito atrás, a 30,0 segundos do lider. Jari-Mari Latvala é quarto, e está separado de Sordo por apenas... um décimo de segundo.

O caso do primeiro dia foi, contudo, a penalização de Löeb. Tendo recuperado do atraso inicial frente a Hirvonnen e Latvala, encontava-se na liderança na entrada do penultimo troço do dia. contudo, o francês terá alegadamente sofrido de problemas no motor de arranque no Citroen C4 WRC e penalizou trinta segundos á entrada para o controlo de partida, perdendo a liderança para Hirvonnen.

Depois dos quatro primeiros vem o Ford Stobart de Francois Duval, que vai fazendo a sua adaptação ao Focus WRC em pisos de terra, e tem agora uma desvantagem de 1.27 minutos sobre Hirvonnen. O estonio Urmo Aava, sempre muito consistente com o C4 WRC, é o sexto, não muito longe de Duval, mas a dois minutos do lider.

Na categoria de Produção, o lider é o san-marinense Mirco Baldacci, que soma nove segundos de avanço para o checo Martin Prokop, onze para o japonês Fumio Nutahara e dezasseis para o russo Evgenyi Novikov.

Já para os portugueses a primeira etapa foi para esquecer. Armindo Araújo ficou pelo caminho logo no primeiro troço, devido a problemas de caixa de velocidades, enquanto que Bernardo Sousa, repuperando de uma lesão no ombro, tem andado muito longe do seu ritmo habitual, sendo décimo segundo a mais de quatro minutos de Baldacci.
Araújo não conseguia esconder a sua tristeza pelo que aconteceu: "Estava muito optimista, mas de facto este ano a sorte não quer nada connosco. A caixa de velocidades explodiu ao fim de oito quilómetros, sem ter dado o mínimo sinal que isso poderia suceder. É muito azar, até porque este podia ter sido o rali que me podia colocar ainda mais na frente do campeonato e colocar-me em boa posição para discutir o título, pois os dois primeiros perderam muito tempo no primeiro dia e estão fora dos pontos", disse o piloto do Mitsubishi Lancer Evo IX.
O Rali da Nova Zelandia prossegue amanhã, com a segunda etapa.

GP Memória - Belgica 1993

Quinze dias depois da Hungria, e da primeira vitória de um filho de campeão mundial, Damon Hill, máquinas e pilotos iam para o circuito de Spa-Francochamps, uma das mais clássicas da Formula 1, para correrem a 12ª ronda do Mundial de Formula 1 desse ano.


Contudo, o fim de semana belga ficou logo afectado nos treinos livres de Sexta-feira, quando o Lotus de Alessandro Zanardi sofreu uma forte pancada na zona do Eau Rouge, deixando-o inconsciente. O piloto italiano tinha entrado demasiado largo na curva, e quando tentou corrigir, entrou em despiste, batendo por duas vezes nos muros de protecção. Levado para o Hospital de Liége, o piloto italiano não sofreu danos físicos, mas como o cérebro teve uma violenta desaceleração, e a coordenação tinha ficado afectada, a sua temporada tinha acabado logo ali.


Algum tempo depois, o Prof. Sid Watkins, então o médico oficial da Formula 1, diria: "Parecia uma guerra. Eram pedaços de suspensão, carroçaria, pneus que vinham contra nós. Um horror. Só posso comparar com o acidente de Donelly (Martin Donelly, piloto da Lotus que terminou a sua carreira num grave acidente em 1990, no circuito de Jerez)"


Passado o susto, os treinos prosseguiram normalmente, com Alain Prost a ser o melhor, seguido pelo seu companheiro de equipa, Damon Hill. Na segunda fila, Michael Schumacher fica em terceiro, tendo a seu lado o Ferrari de Jean Alesi. Na terceira fila ficava o McLaren de Ayrton Senna e o supreendente Footwork- Mugen Honda de Aguri Suzuki.


Na partida, Prost foi o melhor, seguido por Ayrton Senna, que conseguira passar Schumacher e Hill no gancho de La Source. Aliás, o piloto alemão teve problemas com a caixa de velocidades na partida e caiu muitas posições, efectuando uma corrida de recuperação. Atrás de Hill, seguia agora o Ferrari de Alesi e os Footworks de Suzuki e de Derek Warwick.


Na quarta volta, o Ferrari de Alesi para, devido a problemas com a suspensão activa, e o piloto vê assim concluida a sua presença na corrida belga. Quem também tinha parado, mas na volta inicial, tinha sido o belga Thierry Boutsen, no seu Jordan-Hart. Para o piloto da casa, que tinha iniciado a sua carreira exactamente no mesmo sítio, dez anos antes, esta seria a sua última corrida.



Entretanto, Schumacher recupera do atraso na volta inicial, ganhando posições atrás de posições. Quando os Williams pararam, Hill saiu melhor do que Prost e tomou conta da liderança. Schumacher, que tinha chegado à quarta posição, aproveita a troca de pneus para passar Senna para o terceiro lugar, e partir ao encalço dos Williams. Na 32ª volta, acontece algo inédito: Schumacher passa Prost e alcança o segundo lugar!



Contudo, esta sensacional corrida do piloto alemão foi insuficiente para apanhar Hill, pois este estava impecável na liderança, a caminho da sua segunda vitória na carreira, e esta de uma forma mais convincente do que na primeira vez, na Hungria. Depois de Schumacher e Prost o acompanharem no pódio, os restantes lugares pontuaveis foram ocupados pelo McLaren de Senna, o Lotus de Johnny Herbert (seria a última vez que um carro da mítica marca de Colin Chapman pontuaria...) e o Benetton de Riccardo Patrese.

Fontes:

Santos, Francisco - Formula 1 1993/1994, Ed. Talento, Lisboa/São Paulo, 1993


http://www.grandprix.com/gpe/rr544.html
http://en.wikipedia.org/wiki/1993_Belgian_Grand_Prix

The End: Phil Hill (1927-2008)

Phil Hill, o primeiro americano a tornar-se campeão do Mundo de Formula 1, em 1961, morreu esta tarde aos 81 anos, em Monterey, na sua California natal, vítima de complicações derivadas da Doença de Parkinson, que já sofria desde há algum tempo.

Escrevi extensamente sobre ele em Abril, quando ele fez 81 anos. A sua carreira precoce, a sua chegada à Ferrari e subsequente entrada no mundo da Formula 1, em 1958, após as mortes de Luigi Musso e Peter Collins, o seu título mundial, conseguido em Monza, sob circunstâncias trágicas, e posterior desaguisado com Enzo Ferrari e o declínio na ATS e depois na Eagle, está tudo lá.


Para além disso tudo, as suas amizades com outros nomes do automobilismo, o seu cavalheirismo e mais tarde, a maneira como ajudou John Frankenheimer a transformar "Grand Prix" no clássico que é hoje (esta parte não sabia, quem conta é o Pandini), merecem toda a nossa admiração e respeito, pois foi um dos grandes que a Formula 1 teve. Só por isso, vou voltar a ver o filme esta noite.


E agora, faz parte da história. Ars lunga, vita brevis.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

GP Memória - Holanda 1983

Depois da Austria, onde o Mundial tinha sido relançado, com três pilotos disputando taco-a-taco o comando do Mundial, o pelotão da Formula 1 chegava ao circuito holandês de Zandvoort, numa altura que muita coisa se definia para a temporada seguinte, quer em termos de pilotos, quer em termos de máquinas.

Todos sabiam que a pouco e pouco, as equipas, se quisessem permanecer competitivas, teriam que ter motores Turbo, e aos poucos, eles o iriam ter. Neste caso, a McLaren estreava nesse fim de semana o seu motor TAG-Porsche, financiado por Mansour Ojjeh (o dono da TAG), e construido pela Porsche. Niki Lauda iria guiar o carro com versão Porsche para Zandvoort, enquanto que John Watson tinha que esperar mais uma corrida para o ter.



Noutro lado, a Williams já tinha acordado que iria ter motores Honda Turbo para 1984, e assim sendo, tratou logo de renovar os contratos dos seus pilotos Keke Rosberg e Jacques Laffite. Entretanto, sabia-se que Patrick Tambay já não ficaria na Ferrari para além de 1983, e corriam rumores de que alain Prost tinha sido convidado. Mas pelo facto de ele e Arnoux não se darem bem, esses rumores não deviam ter fundamento...



Nos treinos, o melhor foi o Brabham-BMW de Nelson Piquet, seguido pelo Ferrari de Patrick Tambay, enquanto que o seu companheiro de equipa, René Arnoux, a braços com problemas de motor, não foi para além do décimo tempo da grelha. Alain Prost era o quarto, batido pelo Lotus-Renault de Elio de Angelis, enquanto que na terceira fila estavam o outro Lotus-Renault de Nigel Mansell e o segundo Brabham-BMW de Riccardo Patrese. Niki Lauda, com o seu novo McLaren-TAG Porsche, não fora além do 19º tempo, enquanto que o melhor não-Turbo era o Arrows-Cosworth do suiço Marc Surer, 14º na grelha.



Como de costume, três pilotos ficaram de fora desta corrida, com o estatuto de não-qualificados. Eram eles o Osella de Piercarlo Ghinzani, o RAM de Kenny Acheson e o Theodore de Johnny Ceccoto.


Na partida, Piquet partiu melhor do que Tambay, que tinha tido uma má largada e fora altrapassado por alguns adversários, entre os quais um sensacional Eddie Cheever, que de 11º, era segundo no final da primeira curva! Se ele estava nesse lugar, Tambay, em contraste, passava a Curva Tarzan na 21ª posição...


No final da primeira volta, Prost consegue ultrapassar Cheever e fica em segundo. Entretanto, os concorrentes tinham problemas, à medida que cumpriam as voltas no circuito holandês. De Cesaris, que rolava em quinto após a primeira volta, desistiu na volta cinco, com o motor rebentado. Na volta 12, Elio de Angelis, que era sexto, abandonou quando o filtro de combustivel se rompeu. Enquanto isso acontecia, Patrese conseguiu ultrapassar Cheever e era terceiro, atrás de Prost e do seu companheiro Piquet. O americano iria perder mais uma posição a favor do Ferrari de Arnoux, antes do periodo de reabastecimentos.


Entretanto, Prost e Piquet lutavam entre si a liderança da corrida, com Patrese a perder o terceiro lugar a favor de Arnoux, na volta 22. O francês aproveita para parar primeiro do que Piquet e Prost, pois sabia que caso acontecesse, ia para a liderança, pelo menos temporariamente...


À entrada da volta 41, na Curva Tarzan, Prost tenta a sua manobra de ultrapassagem, só que esta é mal sucedida, pois ao controlar o carro, derrapa e toca em Piquet, que vai de encontro com o muro dos pneus. Prost continua, mas não por muito tempo, pois a suspensão frante-esquerda ficou irremediavelmente danificada. Com isto tudo, a eventual liderança de Arnoux tornou-se definitiva...


Com o francês confortável no primeiro posto, Patrese era agora o segundo, mas pressionado pelo Ferrari de Patrick Tambay, que fizera uma corrida de trás para a frente. Mas a duas voltas do fim, o segundo Brabham perde potência e a casa de Maranello obtinha uma dobradinha.



A fechar o pódio ficava John Watson, no seu McLaren-Cosworth, o melhor dos não-Turbo. Um claro contraste com Lauda, que por causa de problemas nos travões, não passara da volta 25. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Toleman-Hart de Derek Warwick, (os primeiros de sempre do piloto, da equipa e do motor!), o Alfa Romeo de Mauro Baldi, e o Tyrrell-Cosworth de Michele Alboreto.


Fontes:


GP Memória - Belgica 1988


A temporada de 1988 estava a ser um passeio para os McLaren, disso ninguém tinha dúvidas. Mas nas três semanas em que a Formula 1 não tinha visto acção, desde o GP da Hungria, em Budapeste, muito tinha acontecido. A começar por aquilo que aconteceu quase duas semanas antes, a 14 de Agosto. Nesse dia, aos 90 anos, morria Enzo Ferrari, na sua casa de Maranello. Uma personagem incontornável na história da Formula 1, ele tinha elevado a sua paixão pelo automobilismo a níveis inalcançaveis. Admirado e respeitado por muitos, temido por outros, aquela morte simbolizava o fechar de uma era no automobilismo e na Formula 1.

Num plano mais terreno, o pelotão sentia a falta de Nigel Mansell, retido em paragens britânicas por causa... de uma varicela! Ele já estava doente quando esteve com a equipa na Hungria, mas a situação tinha-se agravado, e Mansell iria faltar às duas corridas seguintes. Com esse problema entre mãos, a Williams pediu a Martin Brundle, que nesse ano corria pela Jaguar no Mundial de Sport-Protótipos, para que o substituisse na equipa. Brundle aceitou, porque nesse fim de semana estava livre de compromissos.

Nos treinos, os McLaren foram os melhores, com Ayrton Senna na frente de Alain Prost. Na segunda fila ficaram os Ferrari de Gerhard Berger e Michele Alboreto, e na terceira, o Williams-Judd de Riccardo Patrese e o Benetton-Ford do herói local, Thierry Boutsen. Na quarta fila estavam o outro Benetton-Ford de Alessandro Nannini e o Lotus-Honda de Satoru Nakajima, que consegira bater Nelson Piquet, que ficara em nono na grelha, e a fechar o "Top Ten", estava o Arrows-Megatron do inglês Derek Warwick.

Na partida, Prost largou melhor e passou para a frente no gancho de La Source, mas quando os carros chegam a Eau Rouge, o brasileiro apanha o cone de aspiração e põe-se lado a lado na recta Kemmel, para o ultrapassar na curva Les Combes, obtendo a liderança para não mais a largar até ao fim.

Logo a seguir, os dois Ferrari tentaram incomodar os pilotos da McLaren, mas pouco puderam fazer, pois eles próprios tinham os seus problemas. Berger perde a terceira posição para Alboreto no inicio da terceira volta, mas um problema com o sistema electrónico faz abandonar a corrida na 11ª passagem pela meta. O italiano ficava isolado no terceiro posto, com o Benetton de Boutsen, o Lotus de Nakajima, o Williams de Patrese e o segundo Lotus de Piquet mais atrás.

Com o tempo, começam os problemas no meio do pelotão. O Lotus de Nakajima tem problemas de motor na volta 22, e para nas boxes de vez, enquanto que Mauricio Gugelmin, que tenta passar Patrese, falha a travagem no Bus Stop e é ultrapassado pelo seu companheiro Ivan Capelli. O italiano da March estava a fazer uma corrida de trás para a frente e nessa altura já tinha passado Patrese, Warwick e Cheever, subindo para o sétimo posto.

Na volta 36, o segundo Ferrari de Michele Alboreto rebenta o motor na longa recta Kemmel, e assim vê ceder o seu terceiro posto a favor de Thierry Boutsen. Nelson Piquet, o quarto, estava a ser acossado pelo segundo Benetton de Alessandro Nannini, e depois de disputar a travagem de La Source, o italiano da Benetton levou a melhor. E ainda na mesma volta, Capelli passa Piquet e fica com o quinto posto.

No final da corrida, Senna leva a melhor sobre Prost, ganhando a sua sétima corrida do ano. O terceiro seria Boutsen, o heroi local, mas quando algum tempo mais tarde, os comissários vistoriaram os depósitos de gasolina dos Benetton, descobriram que não estava de acordo com os regulamentos e desclassificaram-nos. No final, o terceiro posto foi para o March de Capelli, que conseguia o primeiro pódio para a marca de Bicester desde... 1976. Nos restantes lugares pontuaveis ficaram o Lotus de Piquet, e os Arrows de Derek Warwick e Eddie Cheever.


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