quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Sistema KERS pode não ser usado em 2010?
Troféu Blogueiros - As notas de Singapura
E agora... vamos para Japão!
Já é oficial! Fernando Alonso é piloto da Ferrari
GP Memória - Canadá 1979
Na lista de inscritos havia algumas alterações significativas. A Fittipaldi inscrevia um segundo F6 para Alex Dias Ribeiro, enquanto que a Tyrrell tinha um terceiro carro para o irlandês Derek Daly. A Alfa Romeo tinha levado para Montreal os seus dois carros, para Bruno Giacomelli e Vittorio Brambilla, preparando-se para a temporada de 1980, onde apareceriam em força. Ao todo estavam 30 carros, para 24 lugares, e os problemas começaram a surgir para os organizadores. Assim sendo, pediram à Alfa Romeo para que participassem sozinhas numa pré-qualificação, onde o melhor entraria. A equipa recusou, dizendo que tinham direito a correr da mesma forma que os outros pilotos. A organização impediu inicialmente que os Alfa Romeo corressem em pista, mas no final chegou-se a um compromisso, deixando apenas um carro, o de Brambilla, enquanto que o outro carro, o de Giacomelli, ficava de fora.
Com este compromisso alcançado, máquinas e pilotos foram para a pista correr, mas na sexta-feira à tarde, o paddock da Formula 1 é abalado pela inesperada notícia da retirada de Niki Lauda. Após nove anos de competição e dois títulos mundiais, o piloto austríaco, que estava a ter uma má temporada nesse ano, decidira que era altura de retirar-se da competição e dedicar-se ao seu projecto aéreo, a Lauda Air. Apanhado de surpresa pela decisão (mas não tanto, como veio a saber-se mais tarde), Bernie Ecclestone foi buscar o argentino Ricardo Zunino para correr no seu carro para esta corrida. Chegou a pedir pelos altifalantes do circuito se havia algum piloto disponível para correr, e Zunino apareceu.
Depois disto, a qualificação prosseguiu, com Alan Jones e conseguir superar o ídolo local Gilles Villeneuve e fazer a “pole-position”, com Villeneuve logo a seu lado. Na segunda fila estava o segundo Williams de Clay Regazzoni, que tinha a seu lado o Brabham-Alfa Romeo de Nelson Piquet. Na terceira fila estava o Ligier-Cosworth de Jacques Laffite e logo atrás o Tyrrell-Cosworth de Didier Pironi. A quarta fila tinham os Renault de Jean-Pierre Jabouille e René Arnoux, e para fechar o “top ten” estavam o Ferrari de Jody Scheckter, agora campeão do Mundo, e o Lotus-Cosworth de Mário Andretti.
Ricardo Zunino portou-se bem e ficou com o 19º tempo na qualificação, imediatamente atrás de Vittorio Brambilla e o seu Alfa Romeo oficial, enquanto que havia cinco pilotos não-qualificados: o Arrows-Csoworth de Jochen Mass, o Wolf-Cosworth de Keke Rosberg, o Ensign-Cosworth de Marc Surer, o Merzário-Cosworth de Arturo Merzário e o Copersucar-Coaworth de Alex Dias Ribeiro.
No início da corrida, Villeneuve leva a melhor sobre Jones e passa para a liderança. Regazzoni é terceiro, seguido por Piquet. Na volta seguinte, o brasileiro fica com o terceiro lugar, enquanto que Jones persegue Villeneuve. A corrida foi um constante perseguição entre Jones e Villeneuve, com o canadiano, graças ao poder do seu Ferrari, a conseguir superar um Williams que era melhor em termos aerodinâmicos. Esta perseguição durou mais de metade da corrida, até à entrada da 50ª volta. No final da virada do Casino, Jones atacou a liderança do canadiano, e conseguiu superá-lo, com uma ultrapassagem louca, pois ambos os pilotos tocaram nas rodas. Aparentemente esta estava a ser uma manobra usual nas pistas nessa temporada…
Após isso, Jones passou a caça e Villeveuve era o caçador. Perseguido a partir dali, o canadiano quis reempossar a liderança que a tinha tirado no inicio da corrida, mas Jones conseguiu segurar o piloto local, e estava disposto a fazê-lo até ao final da corrida. Mais atrás, Piquet estava num sólido terceiro lugar e a caminho de um pódio mais do que certo. Contudo, a poucas voltas do fim começou a ter problemas com a caixa de velocidades do seu Brabham e começou a perder posições. Mais tarde, acabou por abandonar. Assim, o terceiro lugar ficou nas mãos de Regazzoni.
No final da 72ª volta, a bandeira de xadrez era mostrada e Jones tinha levado a melhor sobre Villeneuve, em solo canadiano, com Clay Regazzoni a acompanhá-los no pódio, na terceira posição. Aquele que viria a ser o último pódio do piloto suíço na sua longa carreira na Formula 1. Nos restantes lugares pontuáveis focaram o novo campeão do Mundo, Jody Scheckter, o Tyrrell-Cosworth de Didier Pironi e o McLaren-Cosworth de John Watson. Agora, máquinas e pilotos rumavam a Watkins Glen para um devido encerramento da temporada.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Videos do Mantovani - GP de Singapura
Enfim, cada um que tire as suas conclusões.
"Guerilla Marketing" em Singapura!
Só que não contavam com o "raid" de Ari Vatanen, o outro candidato à presidência, qual Emplastro (no bom sentido), que decidiu entrar ali sem pedir autorização a ninguém, para sacar um cumprimento a Todt. Pode-se ouvir Ecclestone a dizer algo como "watch it!", mas ele nem se importava... Confesso que dei as minhas risadas, nesta pérola que vi no site da RTP dedicado a Formula 1!
Noticias: Alonso na Ferrari, Raikonnen a caminho da McLaren
Noticias: Glock dispensado da Toyota
"Agora, tenho de procurar alternativas. Tenho várias possibilidades e estou muito confiante. Vamos ver o que acontece esta semana", afirmou Timo Glock.
Esta noticia poderá ser para muitos analistas um sinal de que a Toyota poderá anunciar a sua retirada neste fim de semana, no Japão, para se concentrar de novo em Le Mans, mas ainda nada se sabe sobre o destino de Jarno Trulli, o outro piloto da marca, que está lá desde o final de 2004. Outra hipótese que se fala é que marca nipónica poderá colocar no lugar de Glock um piloto da casa, nomeadamente Kazuki Nakajima, que em principio ficará sem lugar na Williams no final desta temporada, uma vez que esta irá trocar os seus propulsores Toyota a favor de Renault ou Cosworth.
Historieta da Formula 1 - Como Bernie Ecclestone arranjou um substituto para Niki Lauda
“De repente senti um vazio, uma total falta de interesse no que estava fazendo. Fui para as boxes e acabei com tudo. Havia outro mundo lá fora. Foi uma decisão que tomei sozinho, só depois falei com Ecclestone e com os patrocinadores. Eles entenderam. Afirmei muitas vezes que um bom piloto de Formula 1 tem que ter um coração e uma cabeça muito especiais. Não sei qual dos dois mudou em mim, se o coração, se a cabeça”. (…)
“Foram basicamente dez anos felizes para mim. Perfeitos. Fiz algo que gostei e me tornou rico. Que mais poderia querer? Digo que me enriqueceu, mas acima de tudo, enriqueceu a minha alma, não a minha carteira. De repente tinha o suficiente. Por isso a minha necessidade de outras coisas, o meu interesse pela aviação. Talvez daqui a dez anos, talvez mais cedo, procure outra coisa, outros objectivos. Rotina não faz o género de pessoas como eu”, afirmou semanas mais tarde, quando justificou a sua retirada das pistas.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
A capa do Autosport desta semana
Nova Lotus gastará cem milhões de euros para regressar
"Precisamos de 18 a 25 milhões de libras para colocar o carro na grelha, mas precisamos também de outras 53,3 milhões de libras para toda a temporada", afirmou.
Fernandes diz que a estrutura terá cerca de 225 pessoas, que trabalharão essencialmente nas áreas da aerodinâmica, mecânica e electrónica. Quanto a pilotos, é certo que ele pensa, pelo menos, num piloto malaio. Fairuz Fauzy é o principal candidato, mas Alex Yoong também é um nome a considerar. A Lotus espera que os primeiros testes com o novo chassis aconteçam em Fevereiro de 2010, um mês antes de começar o campeonato.
Nunca um pódio foi tão importante na Renault
"Para a Renault, é importante continuar porque toda a gente fez a pergunta acerca da continuidade da Renault. Penso que na Formula 1 se tivermos bons resultados não temos problemas, mas se começarmos a ter maus resultados, então temos de parar. E nós estávamos no limite", afirmou ao site inglês Autosport.com.
Para ele, o pódio de Fernando Alonso em Singapura demonstrou o valor da marca na categoria máxima do automobilismo: "O Bob Bell está a dirigir a equipa muito bem. Okay, o Pat Symonds saiu mas temos um número dois, por isso não é grande mudança. O Flavio [Briatore] era uma figura importante. Penso que ganhámos dois títulos com ele e temos de o respeitar. Mas o problema não é esse. O problema é construir o futuro de uma forma diferente, mais de acordo com a cultura da Renault porque estamos na Formula 1 há 35 anos e a cultura da Renault é provavelmente diferente - não fundamentalmente diferente, mas diferente", lembrou o responsável.
Noticias: Acordo Alonso/Ferrari está próximo
domingo, 27 de setembro de 2009
Formula 1 - Ronda 14, Singapura (Corrida)
Mas mesmo aqueles mais... veteranos, concordam que Singapura à noite tem outro encanto. E sabe perfeitamente que num circuito citadino, as vezes onde as caixas de velocidades e os travões são mais castigados, costumam ser nestas bandas. Pela experiência do Mónaco, sabe-se que os pilotos que chegam ao final, são heróis. E aqueles que partem da "pole-position" normalmente são os primeiros a chegar, apesar dos reabastecimentos. A Lewis Hamilton, essa pole era meio caminho andado para uma vitória, caso não tivesse qualquer precalço. E também seria uma forma de redenção de Monza, onde deitou fora seis pontos na última volta.
Para Nick Heidfeld, a corrida iria começar das boxes, pois treinara-se com o seu BMW Sauber abaixo do peso regulamentado. E acabou cedo, na traseira do carro de Adrian Sutil, da Force India, na vigésima volta, quando voltava à pista. Heidfeld ficou fulo da vida com o seu compatriota, e comentou: "Foi uma atitude estúpida do Sutil, pois ele voltou à pista sem olhar ao seu redor. Já havia passado dele quando ele acelerou e me acertou."
O alemão explicou sua reacção: "Obviamente, achei que ele ia parar e esperar. Abri espaço e, quando vi que ele acelerou, tentei virar para a esquerda. Ele deveria olhar para onde vai", vociferou. E, ao ser questionado se a BMW pensava em tomar alguma atitude contra Sutil, foi irónico: "Podemos tentar encontrar um cérebro para ele". A FIA não é de gozos e no final da corrida "aliviou" a sua carteira em 20 mil dólares.
Todos estes incidentes não incomodavam Hamilton, que fazia a sua perte, sem erros. Só tinha que cuidar dos travões e não acabar como Mark Webber, por exemplo. E para Jenson Button, que tinha feito uma boa corrida, em relação à posição de onde largava, o facto de ter ficado à frente de Rubens Barrichello, no quinto posto, fez ganhar um ponto ao seu companheiro de equipa. Agora a três provas do fim, este avanço, embora mínimo e sujeito a imponderáveis, é impagável. Cada vez mais o título é uma questão entre Brawns, e o título de construtores por parte de Ross Brawn, o cisne de um patinho feito do inicio da época, é cada vez mais um pró-forma.
No final da corrida, com Hamilton a comemorar pela segunda vez no ano, para gaúdio da Nicole Scherzinger e das outras "Dolls", Timo Glock deu à Toyota outro ar da sua graça, numa temporada bipolar por parte da estrutura sediada em Colónia. Não sei se isso significa a salvação da equipa (creio que sim, há outras piores), mas é um bom resultado. Para Fernando Alonso, o terceiro lugar, exactamente um ano depois do "Renaultgate" tem o seu quê de estranho. No lugar da maior trapaça descoberta na Formula 1, ver Alonso de novo no pódio tem-se uma sensação de "dejá vu". Não acham? E as câmaras a captarem a imagem de Bob Bell, no lugar onde duas semanas antes estava Flávio Briatore... Ah! o "Principe das Asturias" dedicou o pódio a ele. Já sabemos de que lado está.
Bom, Singapura e as suas luzes voltam para o ano, e agora é arrumar as malas rapidinho, pois Domingo que vêm recebemos mais um clássico japonês: Suzuka! Semana que vêm, basta a Jenson Button ficar em terceiro e Rubens desistir para ser coroado campeão do Mundo...
As promessas de Jean Todt
Depois de ter vários apoios de peso, o último dos quais proveniente do heptacampeão Michael Schumacher, Jean Todt deu uma entrevista ao Autosport.com, afirmando que caso seja eleito presidente da entidade máxima do automobilismo, quer recomeçar essa relação e o trabalho entre ambas as partes (Federação e equipas de Formula 1) a partir do zero. "Estou pronto para começar a partir de uma folha em branco a todos os níveis", declarou.
"Esta parte é semelhante àquela de quando cheguei à Ferrari. Na Ferrari, nem toda a gente foi despedida. Algumas pessoas eram fantásticas, outras foram transferidas para outras posições, outras ajudadas porque precisavam de apoio e outras foram contratadas", referiu o francês. Em relação às suas ligações à equipa italiana, Todt garante que isso não irá interferir no desempenho das suas funções, embora admita que as actuais equipas encarem isso com alguma desconfiança. Ainda assim, vê isso como um desafio, observando que "os desafios são a parte mais importante da vida, porque temos de provar alguma coisa".
"Não sou um fanático pela política, mas sou fanático por carros. E sou fanático pela gestão. Sempre disse que a parte mais fascinante na vida é o ser humano. Porque cada ser humano é diferente e sempre gostei de ser um líder", acrescentou o francês, analisando em seguida aquilo que irá mudar no automobilismo e na industria em geral.
"Seria presunçoso da minha parte dizer o quão radicais serão as mudanças, mas terão de ser radicais. Para adivinhar o que será a competição, teremos de recuar 10 anos atrás e ver como eram os custos, o lado técnico e o espectáculo. Para mim, é fantástico ver a atracção do público e dos média pela Formula 1, mas algo tem de mudar porque ouve-se muita gente que já não está contente. Ultrapassar será sempre um problema difícil na Formula 1, a não ser que se usem meios artificiais", começou por dizer.
"Normalmente, temos equipas que lutam dois dias para terem o carro mais rápido na frente e é difícil esperar muitas ultrapassagens e a situação com o final dos reabastecimentos será um pouco diferente. Mas ultrapassar não é difícil só na Formula 1. As ultrapassagens nas duas rodas são bem mais fáceis", afirmou Todt, considerando que as reuniões nos últimos dias, primeiro com a Associação de Equipas (FOTA) e depois com os pilotos "foi uma boa discussão".
sábado, 26 de setembro de 2009
Formula 1 - Ronda 14, Singapura (Qualificação)
GP Memória - Europa 1999
Nas qualificações, Ferrari e McLaren engoliram em seco quando viram Heinz-Harald Frentzen a fazer o tempo de 1.19,910 segundos e ficar com a pole-position, a primeira do ano para a marca de Eddie Jordan. A seu lado estava David Coulthard, no McLaren, não muito longe do piloto alemão. Mika Hakkinen era terceiro, com Ralf Schumacher, no seu Williams, na quarta posição, demonstrando o crescendo de forma da equipa do tio Frank. Olivier Panis era uma meia-surpresa, levando o seu Prost-Peugeot na quinta posição da grelha, tendo a seu lado o Benetton-Playlife de Giancarlo Fisichella. Damon Hill era sétimo e Jacques Villeneuve levava o Seu BAR-Supertec ao oitavo posto. A fechar o "top ten" estava Eddie Irvine, apenas o nono a partir, tendo a seu lado o segundo prost-Peugeot de Jarno Trulli.
Quando Damon Hill subitamente abrandou de velocidade, o Benetton de Alexander Wurz muda de faixa para evitar bater no Jordan do veterano piloto britânico, mas toca no Sauber o brasileiro Pedro Diniz, que capota e cai de cabeça para baixo, destruindo o arco de segurança acima da sua cabeça. Diniz safa-se incólume, mas o susto fora grande. O Safety Car entra na pista por algumas voltas, mas no inicio da sétima passagem pela meta, o carro foi para as boxes e tudo voltou ao normal.
Na volta 19, o tempo começa a fazer das suas e começa a chover. Alguns pilotos mudam-se para pneus de chuva, mas esta não cai muito forte. Na volta 21, Irvine, que já era quinto, trocou para pneus de chuva e... perde quase meio minuto. O facto de muita gente ter trocado de pneus para chuva, e ver que esta não caia com tanta força, e o facto de na volta anterior, Mika Hakkinen ter trocado os pneus para chuva e de se ter dado mal (estava na 10ª posição por causa disso) fez com que Irvine pedisse pneus para seco... e só haver os de chuva. Só havia três disponiveis, e demorou tempo até encontrarem o quarto. Uma confusão total e uma oportunidade destruida, com o irlandês a cair para último.
Com isto tudo, Frentzen mantinha a liderança, com Ralf Schumacher logo atrás. Mas na 32ª volta, depois de fazer o seu primeiro reabastecimento, o alemão da Jordan sofre problemas eléctricos e desiste. Um balde de água fria e as hipóteses de título tinham-se esfumado. Assim, o lider era agora David Coulthard, mas... despista-se poucas voltas depois, entregando a liderança para Ralf Schumacher, no seu Williams. Mas pouco depois, na volta 50, o pneu traseiro direito rebenta e o alemão perde quase meia volta para levar o seu carro para as boxes. Consegue-o e irá levar o carro até ao fim.
Por esta altura, a pista tinha ficado molhada de novo e mais alguns pilotos voltam a trocar para pneus de chuva. Os Stewarts de Johnny Herbert e Rubens Barrichello, bem como o Prost de Jarno Trulli, aproveitaram para trocar e conseguir distanciar-se da concorrência, que comteia erros atrás de erros. Assim, os Stewart, cuja equipa nesta altura já tinha sido vendida à Ford para baptizá-la de Jaguar, estavam a caminho da vitória. E atrás deles estavam o Minardi de Luca Badoer, no quarto lugar!
O piloto italiano estava provavelmente a caminho do seu melhor resultado da carreira, mas na volta 54, a sua caixa de velocidades cede e é obrigado a encostar. Incrédulo com o que tinha acontecido, encosta-se ao seu carro e chora copiosamente. Ralf Schumacher chega ao quarto posto, com Jacques Villeneuve logo atrás, e provavelmente a caminho dos seus primeiros pontos. Mas na volta 61, o seu carro parou e via a sua melhor oportunidade de pontuar em 1999 ir por água abaixo.
Assim, o segundo Minardi de Marc Gené era quinto, sendo ultrapassado por Hakkinen. ainda foi ameaçado por Irvine, mas aguentou-se e ficou com o último lugar pontuável, o primeiro ponto da Minardi em quatro anos.
No final da corrida, todos estavam incrédulos com a vitória de Johnny Herbert no seu Stewart-Ford, e quer ele como Rubens Barrichello, tinham acabado de desenhar a melhor página da história da equipa de Jackie Stewart, que alcançara algo raro: vencer primeiro como piloto e agora como construtor.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1999_European_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr644.html
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
A minha 5ª Coluna desta semana
Eis um excerto do que escrevi nesta semana, sobre o título de Felix da Costa e o seu futuro próximo nos monolugares:
(...) Independentemente destes resultados de secretaria, uma coisa é certa: aos 18 anos, [Antonio] Félix da Costa é uma enorme promessa do automobilismo nacional, e até internacional. O facto de até ter despertado o interesse de Tiago Monteiro, que o quer na sua equipa que deseja montar na GP3 (uma nova categoria paralela à Formula 3, que aparecerá em 2010), significa que caso seja ajudado nas categorias de formação, desde que tenha um bom material humano para trabalhar, o seu talento natural nas pistas virá ao de cima, e num prazo de três, quatro anos, estará ao volante de um Formula 1, nem que seja para testes. Talento tem, espera-se que as oportunidades (e os apoios) apareçam.
Desta vez, não foi de propósito!
Vendo as imagens, este episódio quase nos faz rir às gargalhadas. Aliás, pelo que o Luiz Fernando Ramos, o Ico, disse, foi o que aconteceu na sala de imprensa...
Formula 1 - Ronda 14, Singapura (Treinos)
Deixando os rumores de lado, as sessões de treinos no circuito citadino ocorreram sem grandes sobressaltos. Na primeira sessão, Rubens Barrichello esteve melhor, mostrando determinação em atacar a liderança do campeonato, pertencente ao seu companheiro de equipa, Jenson Button. O tempo de 1,50.179 segundos, conseguido nos últimos minutos da sessão, fez destronar Button, que liderou durante grande parte desta sessão. Ambos superiorizaram-se (mas não muito) perante os Red Bull de Mark Webber e Sebastien Vettel, que fizeram o terceiro e quinto tempos. Entre eles, ficou o Renault de Fernando Alonso.
Os McLaren de Heiki Kovalainen e Lewis Hamilton foram sexto e sétimo classificados, enquanto que Kimi Raikonnen foi o melhor dos Ferrari, ao conseguir o nono tempo. Giancarlo Fisichella, no outro Ferrari, ficou apenas com o 17º melhor tempo.
Poucas horas mais tarde, aconteceu a segunda sessão de treinos livres, onde o melgor foi Sebastien Vettel, no seu belo Red Bull. O piloto alemão esteve sempre entre os mais rápidos da sessão, efectuando como tempo mais rápido uma volta em 1,48.650 segundos, deixando no segundo posto o espanhol Fernando Alonso a 0.274 segundos. Para a equipa francesa, um bom resultado neste fim de semana seria importante, para esquecer as duas semanas infernais que viveu, por ter estado em destaque pelas razões erradas.
O terceiro mais rápido nesta sessão foi o McLaren de Kovalainen, ficando logo na frente do BMW Sauber de Nick Heidfeld, também ele bastante veloz ao longo da hora e meia de treinos. Jenson Button ficou com o quinto melhor tempo no seu Brawn-Mercedes, ao passo que o companheiro de Vettel, Mark Webber ficou com o sexto tempo.
Lewis Hamilton conseguiu somente o nono tempo, mas esteve bastante melhor do que o Rubens Barrichello, apenas 11º, ou Kimi Raikonnen, que ao voltante do seu Ferrari foi 14º, a 1.291 segundos do melhor tempo. A sessão de qualificação acontecerá amanhã. Aí será o momento da verdade e muito se decidirá para o resultado de Domingo. Qual será?