quinta-feira, 31 de julho de 2008
Noticias: Kovalainen confirmado na McLaren para 2009
quarta-feira, 30 de julho de 2008
GP Memória - Alemanha 1978
http://www.grandprix.com/gpe/rr308.html
http://en.wikipedia.org/wiki/1978_German_Grand_Prix
http://jcspeedway.blogspot.com/2008/07/histria-30-anos-do-grande-prmio-da.html
terça-feira, 29 de julho de 2008
A polémica do KERS
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Historieta da Formula 1 - Roberto Moreno na Lotus
Mais um Nakajima a caminho!
A face cruel do automobilismo
Dan Gurney, 1970, explicando a sua retirada da competição como piloto.
Certo dia, li uma frase que afirmava que a Formula 1 é o desporto que é ao mesmo tempo épico, emocionante e cruel. A competição automobilística, em si, tem mais de 100 anos, e a Formula 1 existe, pelo menos oficialmente, há 58 anos. Os mais novos conhecem a face mais profissionalizada e tecnológica deste desporto, mas provavelmente não sabem que, para esta competição ter chegado a este ponto, muitas vidas se perderam. Os que morreram não tinham distinções de classe ou competitividade: tanto eram campeões do mundo ou pilotos do fundo do pelotão. Será que os mais leigos ainda sabem que a Formula 1 já coroou um campeão do mundo depois de morto?
Nesse tempo, podia-se morrer em provas ou treinos, mas também se morria em coisas tão banais como testes ou noutras competições, de outras categorias, pois nesse tempo os pilotos não estavam amarrados em exclusivo a uma competição. O profissionalismo e os contratos milionários são um fenómeno muito recente. Até há cerca de 20 anos, não era raro ver pilotos de Formula 1 activos a correrem nas 24 Horas de Le Mans, por exemplo.
Outra coisa que deve ser referida: a segurança das pistas e dos carros, há 30 ou 35 anos atrás, era mínima. Podia-se dizer que era demasiado fácil morrer nesses carros. Os pilotos entravam no carro, confiantes na sorte, e não deixar que o medo os dominasse. Eles estavam preparados para tudo: para competir, para ganhar… e para morrer.
O mais curioso é que nessa altura, todos eles eram amigos uns dos outros, tinham uma entreajuda formidável, umas amizades indestrutíveis, para a vida e para a morte. Pareciam alunos de um colégio elitista. Não era raro vê-los juntos, em convívio, na piscina do hotel, a jogar às cartas ou outra coisa qualquer. Mas sabiam que aquele fim-de-semana poderia ser o último de algum deles. Era uma espada de Dâmocles que pairava nas suas cabeças, mas sabiam que o risco compensava. Prémios monetários, capas dos jornais do dia seguinte… nesse tempo, a glória era irmã da tragédia.
Eram raros os que tinham uma carreira superior a sete anos. Ou morriam pelo caminho, ou tinham algum acidente incapacitante, ou então, chegavam a um ponto em que tinham atingido o limite e decidiam retirar-se enquanto estavam vivos. Foi por isso que o recorde de títulos de Juan Manuel Fangio aguentou tanto tempo, ou que o recorde de 176 Grandes Prémios de Graham Hill demorou 11 anos para ser igualado, e mais três para ser superado.
“No início dos anos 70, as chances de sobrevivência eram de 1 para 7, ou seja, em cada temporada morriam em média três pilotos. Era como fazer parte de uma esquadrilha de aviões de caça durante a II Guerra Mundial.”
Emerson Fittipaldi, 1989, recordando os seus tempos na Formula 1
Esta semana faz 35 anos que a Formula 1 deve ter assistido ao seu momento mais cruel. Não tanto no acidente fatal, mas sim na coragem de um outro piloto, que altruisticamente, sem pedir nada em troca, abandonou o seu carro e foi a correr, para tentar salvar um companheiro seu. E os comissários não o deixaram, por uma sucessão de equívocos que, caso acontecesse hoje, os familiares não hesitariam em processar os organizadores do circuito de homicídio por negligência, e os comissários de pista por omissão de auxilio.
Hoje em dia, recordamos Roger Williamson e David Purley como os intervenientes de um episódio trágico e cruel. Ver um piloto a morrer diante dos nossos olhos por si, já é mau, mas saber depois que ele poderia ter sido salvo e não o foi, por desconhecimento ou negligência grosseira, quase nos dá vontade de chorar e bater nas pessoas que o podiam ter salvo, mas não o fizeram.
Ambos eram ingleses e jovens. Williamson era considerado como uma das jovens promessas do automobilismo, pois tinha ganho a Formula 3 inglesa no ano anterior e seguia os mesmos passos de outros pilotos, como James Hunt e Tom Pryce. David Purley era o típico herdeiro rico que decidiu correr na Formula 1, comprando o seu chassis March. Ambos tinham se estreado na prova anterior, em Silverstone, e tinham safado de boa de um gigantesco acidente na segunda volta, causado pelo McLaren de Jody Scheckter, que sete anos depois seria campeão do mundo pela Ferrari…
O acidente ocorreu na sétima volta. Não estava a disputar nenhum lugar em particular, mas um pneu furado fez com que perdesse o controlo, batesse no “guard-rail” e ficasse de cabeça para baixo. A corrida prossegue, com os comissários somente a assinalar o local com bandeira amarela, mas ele não tinha morrido com o choque. O mais incrível no meio disto tudo: estava preso no carro, sem nenhum arranhão. Consta-se que Williamson, ao ver Purley a empurrar o carro, disse: “Pelo Amor de Deus, tira-me daqui!”
Dois anos mais tarde, o inquérito às circunstâncias da morte afirmou, preto no branco, que a organização do circuito era o primeiro responsável pela morte do piloto inglês. Ed Swarts, o director da prova daquele ano, tentou anos depois justificar o injustificável: “Foi tudo uma terrível má interpretação do que estava a acontecer.”
Purley ficou desolado por não o ter salvo. Mas o seu gesto fez com que fosse condecorado com a George Medal, a condecoração mais alta de Inglaterra por bravura. E recebeu mais doze prémios semelhantes… As fotografias do acidente, e subsequente tentativa de salvamento, foram tiradas pelo holandês Cor Mooij, que recebeu o prémio World Press Photo desse ano.
“Fazer algo bem vale tanto a pena que morrer tentando ainda melhor não pode ser loucura. A vida é medida em realizações, e não em anos.”
Bruce McLaren, 1964.
Como disse atrás, a glória era irmã da tragédia. Mas vivia-se intensamente aquele tempo. As recompensas eram muitas, e por vezes os pilotos eram elevados a mitos. E acho que o melhor exemplo é o de Emerson Fittipaldi. Foi graças a ele que o Brasil se apaixonou definitivamente pela Formula 1, e inspirou as carreiras de dezenas de pilotos, desde Nelson Piquet a Felipe Massa, passando por Ayrton Senna e Rubens Barrichello. Por todo o lado existem circuitos baptizados com os nomes de pilotos desaparecidos em combate, sendo o mais famoso deles todos o Circuito Gilles Villeneuve, na cidade canadiana de Montreal, baptizado em honra do seu herói local, de pilotagem espectacular, e cuja morte violenta, em 1982, causou ondas de choque no mundo inteiro, semelhantes ao que aconteceu com Ayrton Senna e Roland Ratzenberger, doze anos mais tarde.
Sim, a Formula 1 é glória. Mas não se esqueçam que também houve tragédia ao longo dos tempos, e foram os sacrifícios supremos destes pilotos que ajudaram a evoluir a competição em todos os aspectos, para que isto se tenha transformado no desporto de hoje: altamente profissionalizado, mediatizado, milionário e elitista…
domingo, 27 de julho de 2008
A capa do Autosport desta semana
IRL - Ronda 13, Edmonton
WTCC - Brands Hatch (corrida)
sábado, 26 de julho de 2008
WTCC - Brands Hatch (Qualificação)
sexta-feira, 25 de julho de 2008
GP Memória - Alemanha 1993
Entretanto, em Hockenheim, o clima era de festa. Riccardo Patrese atingia os 250 Grandes Prémios na sua carreira, e Alain Prost e Damon Hill confirmavam nos treinos uma primeira fila totalmente da marca Williams. Logo a seguir ficavam o alemão Michael Schumacher, no seu Benetton, que batia o McLaren de Ayrton Senna. Na terceira fila ficavam os dois Ligiers-Renault, de Martin Brundle e Mark Blundell, e na quarta fila ficavam o Benetton de Patrese e o Footwork de Aguri Suzuki.
No Domingo de manhã, no warm up, um acidente assusta todos, quando o segundo Footwork, de Derek Warwick, tem um grande acidente antes da terceira chicane e vira-se de cabeça para baixo. Apesar de tudo, o piloto inglês escapa ileso.
Na corrida, Prost larga mal e parde a liderança para Hill e Schumacher. Senna tenta também a sua sorte, mas despista-se na primeira chicane, caindo para o final do pelotão. Na curva seguinte, foi a vez de Martin Brundle tentar a sua sorte... e despistar-se! Depois de recuperar o ritmo, foi ao ataque, tentando apanhar o alemão da Benetton, conseguindo alcançá-lo na sexta volta.
O resto da corrida não foi muito agitado. Todos viam Damon Hill a liderar calmamente, e julgavam que a sua primeira vitória estava ao seu alcance, pois Prost não conseguia alcançá-lo. Senna fazia uma corrida de recuperação, e já estava em zona pontuável, no quinto posto, apanhando e ultrapassando Riccardo Patrese.
Contudo, a duas voltas do fim, o golpe de teatro: um furo lento no carro de Damon Hill fazia perder a liderança para Prost, e tentava levar o carro para a boxe, no sentido de trocar e tentar acabar a corrida. Mas quando chega à entrada das boxes, o pneu, que já tinha ficado só com o aro, fez despistar o piloto inglês, causando o seu abandono... Assim, Prost ganha calmamente o seu 51º (e último) Grande Prémio da sua carreira, seguido de Michael Schumacher e de Mark Blundell, no seu Ligier. Senna, Patrese e Gerhard Berger, no seu Ferrari, completavam os lugares pontuáveis.
A1GP quer Valentino Rossi para a equipa italiana
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Um dia isto teria que acontecer!
A piloto venezuelana, lenta como tudo, barrou a americana por duas vezes, enquanto tentava uma volta rápida, e no final dos treinos, zangada, foi ter com ela para perguntar que tipo de manobra era aquela. Ora, Duno não foi de medidas, e atirou-lhe a toalha na cara por duas vezes! Desta verz, quem saiu mal na foto foi a "chicane móvel"...
GP Memória - Alemanha 1988
Fontes:
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Noticias: Honda quer Fernando Alonso para 2009
terça-feira, 22 de julho de 2008
O segredo do sucesso da McLaren
O piloto do dia - Gerry Birrell
Em 1970, Birrell vai competir na Formula 3, conseguindo um quarto lugar na corrida do Mónaco, e ganhando em várias pistas como Thruxton, Brands Hatch, e outros, terminando em quinto lugar no campeonato. No final do ano, começou a participar em provas de Turismos, ao volante de um Ford Cortina GT.
Em 1971, dedica-se aos Turismos, onde ao volante de um Ford Capri RS, ganhou as Seis Horas de Paul Ricard, com o austriaco Rolf Stommelen, e foi quarto nos 1000 km de Nurburgring, em parceria com o belga Yves Fontaine. Entretanto, arranja um lugar na Formula 2 europeia, ao volante de um Lotus 69, onde os resultados não são os melhores, sendo 11º na classificação final.
As coisas melhoram um bocado em 1972, especialmente nos Turismos, e denovo ao volante de um Ford Capri RS. Ganha provas em Monza e Brno, e nas 24 Horas de Le Mans, ao lado de Claude Bourgogne, no mesmo Capri RS 2600, ganha a prova na sua categoria. No final do ano, corre na Springbok Series, na Africa do Sul, ao volante de um Chevron B23, onde é segundo nas 9 Horas de Kyalami, e vence em Killarney e Lourenço Marques (actual Maputo), com o alemão Jochen Mass como parceiro.
Contudo, este desempenho em Turismos serviu para contrastar a má época em monolugares, Correndo num March 722, com motor Hart, a temporada de Birrell foi má, não conseguindo qualquer resultado de relevo.
Em 1973, a sua época torna-se melhor, e uma prova torna-o memorável: As 4 Horas de Monza. De novo ao volante de um Ford Capri, ele faz a Parabólica em duas rodas! De cada vez que ele passava por lá, os espectadores o chamavam de "Agostini": não ganhou a corrida, mas empolgou os adeptos...
Na Formula 2, finalmente tinha um carro à altura: estava na equipa oficial da Chevron, guiando o modelo B25, e os resultados estavam a aparecer. Fora quarto em Brands Hatch (depois de ter sido abalroado por Mike Beuttler), e tinha ficado no terceiro lugar no circuito citadino de Pau, no sul de França.
Tinha esperanças num bom resultado na prova seguinte, em Rouen. As suas performances tinham-no colocado na orbita da Formula 1, mais concretamente na Tyrrell. Certamente o seu conterrâneo Jackie Stewart tinha-o chamado à atenção do "Tio Ken", ou então o próprio Relações Públicas da Ford, Walter Hayes, que tinha ficado impressionado com a sua performance em Monza. Mas não pode dar as voltas que queria a Rouen, pois o seu atrelado fora parado pelas autoridades francesas por dez horas(!) para saber se não levava nenhum contrabando...
Chateado, Birrell foi para a pista no dia seguinte, 23 de Junho de 1973, no sentido de obter um bom resultado. Nessa altura, Rouen era criticada pelas suas más condições de segurança, nomeadamente nas escapatórias, e a má colocação dos "guard-rails".
No final da qualificação, quando o escocês lançava o seu Chevron na Virage Six Fréres, um pneu ficou subitamente sem ar, causando o despiste do seu carro, batendo no guard-rail de uma só faixa, levantando-o e o carro passou por debaixo dela. Birrell teve morte imediata, decapitado pelo guard-rail. Tinha 28 anos.
Após este acidente mortal, os pilotos decidiram não correr a prova, afirmando que não haviam condições de segurança. Os organizadores tentaram chegar a um compromisso, reparando os guard-rails, e colocando uma chicane improvisada na Virage Six Fréres. Isso foi o suficiente para que a corrida pudesse prosseguir, mas durante uma das mangas, o Lotus de Formula 2 de Ronnie Peterson teve um enorme acidente no mesmo local onde foi colocada a chicane, já destruida pela passagem dos carros...
http://en.wikipedia.org/wiki/Gerry_Birrell
http://www.helium.com/items/903689-driver-profiles-gerry-birrell
http://www.motorsportmemorial.org/focus.php?db=ct&n=77
Update: Super Blog Awards
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Noticias: A1GP com novidades
O carro, que leva mais de 400o km de testes, vai ser mostrado no final de Agosto às restantes equipas inscritas, num teste colectivo no circuito inglês de Silverstone.
A outra novidade tem a ver com o calendário. A ronda sul-africana, que vai ser disputada a 22 de Fevereiro de 2009, vai ser no circuito de Kyalami, em vez de ser no circuito urbano de Durban, palco da ronda sul-africana nos últimos dois anos. O anuncio foi feito ontem, em Joanesburgo, durante a apresentação da equipa sul-africana, que vai continuar a ter Adrian Zaugg como piloto principal.